Um ministro americano recebeu, na California, um ministro brasileiro. Simpático, o americano convidou o brasileiro a ir à sua residência. O ministro brasileiro foi e ficou espantado com a bela vivenda. Em um bairro chiquérrimo e com piscina. Com a informalidade, o brasileiro pôs-se a fazer perguntas.
- Com um ordenado não tão pujante, como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo?
O ministro americano sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o amigo a ir até a janela.
- Está vendo aquela auto-estrada?
- Sim, respondeu o brasileiro.
- Pois ela foi feita por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 90... disse o americano, piscando o olho.
Semanas depois, o ministro americano veio ao Brasil. O brasileiro quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir em sua casa. Era um palácio, com varandas viradas para o pôr-do-sol, jardins japoneses e piscinas em cascata. O americano nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas. O brasileiro levou-o à janela.
- Está vendo aquela auto-estrada?
- Não!
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Isso nunca ocorreria aqui, não é?
Não seria intriga de oposição?
Deve ser só uma piada engraçada.
Afinal, aqui não tem corrupção.
E o povo com cara de palhaço...
Bjo.
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Um comentário:
Em alguns momentos, eu me sinto a palhaça-mor!
Deus nos livre!
Beijos.
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