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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



sábado, fevereiro 08, 2014

Apelo-desabafo:







Alguém me ensina como fazer para conseguir ter o mínimo respeito por pessoas não respeitáveis?

E como não tomar partido de quem não merece, apenas em nome dos meus valores?

Ainda não aprendi.

Ilustrando:

Ontem, na reunião de condomínio, além dos outros moradores, estava um "casal" que eu já não tinha a menor afinidade.

Por três vezes, quando a mulher começava a falar algo, o tal marido dizia:

Psiu! Silêncio! Cala a boca!

E minha língua coçando, meu estômago se revirando, minha cabeça rodando, sentia uma revolta crescendo dentro de mim, por ser mulher, por ter sido criada para não obedecer a ninguém, sei lá. Mas fiquei, relativamente, na minha, consegui, até ali, me controlar bem.

Ao final, quando foi estipulada a nova reunião, esse senhor falou:

Eu não poderei vir, mas minha esposa responde por mim.

Meu estômago embrulhou ainda mais e não consegui segurar a minha indignação, falei:

Será que ela vai poder mesmo responder pelo senhor? Porque só esta noite, o senhor não deixou que ela falasse nem uma vez sequer e ainda mandou, autoritariamente, que ela se calasse, como se faz com um cachorro.

Esse senhor me olhou de uma forma, com sangue nos olhos, evidenciando uma vontade de me dar um soco na cara.

Essa reação dele já era previsível. Certos homens NUNCA lidaram com uma MULHER.

Mas o que me deixou de cara foi o que a esposa disse:

Como manter uma boa convivência assim?

Oi??

Como uma mulher que convive com o próprio marido nesses termos, pode falar em boa convivência?

Não estou cobrando nada, se fiz por ela, uma idiota de carteirinha, que se orgulha de gritar aos quatro cantos que é uma "vagabunda sustentada pelo marido" [sic], teria feito com qualquer um.

Mas será que ela não percebeu que eu me expus, tive a coragem que quase ninguém tem, nenhum homem no momento teve, para defender ela mesma?

O que é maior: a burrice, o medo ou a submissão?

Isso me fez refletir sobre essa ânsia minha de não ficar calada ante uma injustiça.

Cheguei a uma conclusão de que existem pessoas e pessoas, e que algumas delas merecem exatamente o tratamento que recebem.

Passada com a humanidade.





Bjo,




Claudia.

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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.