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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



segunda-feira, abril 07, 2014

LollaPalooza



Assistindo ao LollaPalooza, fiquei pensando aqui com meus botões (?)...

O legal de festivais é ver a diversidade que eles podem proporcionar e as várias faixas etárias que abrangem.

Vi artistas que achei fracos, ex.: Ellie Goulding; uns bem mais ou menos, como o Vampire Weekend (achei que era um cover do Paralamas); artistas novos (Arcade Fire) e antigos (Pixies) bons ou muito bons, mas que nãoconseguem e que já não conseguiam me tocar; e bandas que me fizeram voltar no tempo e me emocionar, como Johnny Marr tocando There is a light that never goes out lembrando sua antiga banda, The Smiths, e New Order com Bizarre Love Triangle.

E fiquei elocubrando...

Música é a coisa mais fantástica que existe. Algo mágico mesmo, sem discussão.

Quando era adolescente e chorava ao ouvir The Smiths ou gritava Sunday, Bloody Sunday bem alto, eu sempre ouvia (embora também amasse as bandas mais antigas) dos meus irmãos que ouviam Led Zeppelin, Rolling Stones, Black Sabbath, Ten Years After, Bob Dylan etc.: "Que merda! Vá ouvir rock que preste, Claudinha."

Que raiva que dava!

Música ou toca, atinge o emocional, remexe lá no fundo de verdade ou serve apenas para diversão, para dançar...

Só não dá para exigir que esse alvo seja o mesmo em todo mundo.

Se eu tivesse um filho que gostasse, por exemplo, de Ellie Goulding, e por mais que eu a achasse, chatinha, mais preocupada com o cabelo do que com o show, nunca o desrespeitaria, dizendo a ele que aquele som é ruim. Se ele canta junto e se emociona, é preciso respeitar isso, porque é um assunto muito sério.

Possivelmente, The Smiths ou U2, ou tantas outras bandas, cujos shows me arrebatam até hoje, não fariam o menor sentido para ele e o deixariam inerte.

Ou não.

Quem poderá saber?










Bjo,










Claudia.

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My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.