O Conselho Municipal de Amsterdã, na Holanda, adiou a derrubada da árvore que consolou a adolescente judia Anne Frank durante os anos em que ficou escondida dos nazistas na cidade, na Segunda Guerra Mundial.
Em março, o conselho municipal da capital holandesa determinou que a castanheira de 150 anos, e que está apodrecendo, teria que ser derrubada por representar risco à segurança pública.
Depois de protestos, o conselho deu um prazo até janeiro para que os defensores da árvore elaborem um plano de salvação.
A árvore foi um símbolo de esperança para Anne Frank enquanto ela permaneceu escondida dos nazistas junto com sua família em um sótão por 25 meses.
Anne Frank escreveu um diário neste período onde fez várias descrições da árvore, que via ocasionalmente quando tinha chance de chegar perto da janela. A adolescente judia e sua família foram capturados em agosto de 1944.
"Do meu lugar preferido no andar, olho para cima, para o céu azul e a castanheira nua, nos seus galhos pequenas gotas de chuva brilham, parecendo prata, e para as gaivotas e outros pássaros que planam no vento...", escreveu a adolescente em 23 de fevereiro de 1944.
"Eu acredito que, enquanto isto existir, e eu puder viver para ver isto, esta luz do sol, os céus sem nuvens, enquanto isto durar não posso ser infeliz", escreveu Anne.
Um comentário:
Interessante a história da árvore! É necessário sempre nos apegarmos a conceitos e coisas q nos tragam esperança nos dias difíceis... Acho q a minha "árvore" anda meio apodrecida q nem essa da história, mas eu estou tentando salvá-la no momento... Quanto ao outro texto seu, aquele q fala das lápides e epitáfios, acho q realmente tem uma ligação com esse meu último sim, tipo... a finitude encarada como positiva, como forma de apaziguar a incerteza constante de q é o amor. O q é finito ou único, acaba sendo muito mais especial para nós, não é mesmo? Bjos! ^^
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