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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



segunda-feira, novembro 21, 2005

Jeff Scott Soto em Salvador..

LOST IN THE TRANSLATION - LATIN AMERICA TOUR - NOVEMBER 2005

Wednesday - 9th - Curitiba - Brasil - Espacio Callas

Friday - 11th - Sao Paulo - Brazil - Credicard Hall with Bruce Dickinson-Tribuzy

Saturday - 12th - Sao Paulo - Brazil - Credicard Hall with Bruce Dickinson-Tribuzy

Sunday - 13th - São Paulo - Brazil - Manifesto Bar - ACOUSTIC SHOW

Wednesday - 16th - Lima - Peru - Voce

Friday - 18th - Bahia - Brazil - Rock In Rio Cafe

Saturday - 19th - Recife - Brazil - TBA

Sunday - 20th - Buenos Aires - Argentina - ND/ATENEO




Jeff Scott Soto em Salvador

Sexta-feira, dezoito de novembro, foi dia de rock'n'roll aqui em Salvador.

Jeff Scott Soto aportou em terras soteropolitanas e fez um show irretocável no Rock in Rio Café.

Chegamos ao Aeroclube umas 9 e meia e percebemos que ainda estava um pouco cedo.

Fomos ao Café Cancun tomar umas. Eu tomei um Sex on the moon e uma Piña colada, Jr tomou umas brejas e comemos umas quejaditas de frango e cheddar. Só para turbinar o motor...

De repente, ouvimos um som de música de qualidade no ar.

Entramos no Rock in Rio e eu já tive a sensação de que a noite seria muito boa, pois estava tocando uma banda de garotos daqui mesmo de Salvador chamada Nomin. Os meninos tocavam muito bem, e foram de Symphony X aos mais variados sons de prog metal, e o que é melhor, fizeram um som bem tocado. E eram apenas uns garotos mesmo.

No intervalo, foi a hora de rever uma quantidade imensa de amigos. É em shows como esses que vejo quantos amigos bacanas eu tenho. Conversas e risadas regadas a roskas de abacaxi. Delícia...
Meia hora após a Nomin ter terminado seu show, Jeff Scott Soto entrou com uma banda de fazer inveja a qualquer monstro do Rock'n'roll. Todos da banda eram no mínimo "totalmente excelentes". Da bateria, passando pelo baixo, até as guitarras. Só monstrinhos.

Sem falar que todos eles cantavam tão bem quanto o próprio Jeff. Até comentamos, brincando, que em Salvador ninguém mais iria se meter a fazer backing depois daquele show. rs.

Eles tocaram nada mais, nada menos, que duas horas ininterruptas do mais puro rock'n'roll. E ficou estampado no rosto dele e dos demais músicos que eles estavam ali se divertindo. Foi um show de altíssimo astral. Uma energia rara nos shows de hoje em dia, talvez pelo fato de algumas bandas só fazerem shows para ganhar dinheiro, sem levar em consideração o espírito genuíno do rock. É claro que dinheiro é bom, mas dinheiro só por dinheiro, não tá com nada.

Desfilou clássicos, cantou músicas do tempo de quando era vocalista de Malsmsteen, da sua antiga banda, a Talisman, sem falar nos covers que fez, como Love of my life, do Queen (aliás, banda para a qual, há boatos, ele foi convidado substituindo Freddie Mercury), além de Whitesnake, Scorpions e outros.

O show tava tão bom, mas tão bom, que creio que ninguém ficou chateado quando ele aparentemente surtou e fez um medley de músicas "disco", entre elas, Macho Man. Hã? Eu particularmente adorei e surtei junto com ele. rs.

Enfim, show do caralho!

E para terminar a noite ainda no clima, entra no palco outra banda local, mas de qualidade indiscutível, a Slow. Guitarra de primeira, baixo virtuoso e uma batera segura e correta fechando a cozinha. Mas o diferencial dessa banda é Jorginho, o vocalista, que na minha modesta opinião, não é apenas um vocalista, mas é um frontman como poucos que eu conheço, além de ter um humor com o qual me identifico profundamente. Foi ele que um dia, num show de outra banda dele, a King Cobra, se auto-intitulou o "Cover dele", numa clara e irônica alusão ao Coverdale. rs.

E pensar que eu, na última hora, nem ia. Estava meio sem vontade, com uma colicazinha chata e tal.

Mas, porra! Valeu muito a pena...

Se eu não tivesse ido, teria perdido um dos melhores shows (pelo menos em astral) que eu já fui.

É isso.



Bjo.



Claudia Fernandes



Música: Wildflower do Jeff Scott Soto.

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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.