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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



terça-feira, dezembro 27, 2005

Natal, Rock'n'roll e King Cobra..

Fotos do show do King Cobra no Rock In Rio, dia 23 de dezembro by Claudia Fernandes





















Foto da Banda Stancia

















Natal é uma época um pouco complicada e paradoxal. Sinto uma felicidade imensa dentro de mim, nem sei bem por quê, só sei que fico diferente, mais alegre, e ao mesmo tempo me dá calafrios de tristeza quando penso nas pessoas que não têm nada para comemorar.

O paradoxo não fica só dentro de mim, não se encerra nos meus sentimentos. Mostra-se também na confusão que as pessoas fazem com o real significado da data. O Natal simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Deveria ser, portanto, uma época de se tomar atitudes pelo menos parecidas com as tomadas pelo aniversariante. E pelo que eu sei, o cara era humilde, bondoso, fraterno, solidário e acima de tudo, um democrata.

Logo, deve haver algo errado aí. Pois no Natal parece que tudo isso desaparece. Os ricos se esbaldam em ceias nababescas, nada humildes. As crianças abastadas ganham presentes caros, as pobres quase sempre não ganham nada, num exemplo clássico de anti-democracia. Enfim, todos os valores defendidos pelo Cristo, como se já não bastassem ser esquecidos durante o ano inteiro, acabam sendo transgredidos justamente no dia de seu aniversário.

Dessa forma, só se pode chegar a uma conclusão: o Natal deveria ser uma data para se pensar, refletir, e mais que isso, uma data catalisadora de mudanças e transformações internas, mas ao contrário, ela vem sendo cada vez mais deturpada por nós. Vem sendo confundida com uma época de comer, comprar, gastar dinheiro, consumir, consumir... E continuar sendo apenas você, sem se preocupar com o outro ao seu lado.

Digo isso, porque quando estava indo trocar presentes(como isso soa fútil) e comemorar "nababescamente" com minha família na casa de minha mãe, passei por famílias inteiras dormindo ao relento. Mais uma vez me perguntei se aquilo era justo.. E como sempre não tive resposta.

Mudando de assunto, porque isso aqui está ficando muito triste... E não é essa a idéia..

Dia 23 de dezembro, um dia antes do dia em que comemoramos o Nascimento do Homem, rolou em Salvador, no Rock in Rio, o show da banda King Cobra.

Junto com eles, mais três bandas se apresentaram. A Abre-te Sésamo, fazendo um quase tributo a Raul, misturado com clássicos setentistas, logo depois uma banda muito legal chamada Stancia, com músicos bons, repertório próprio, e muita personalidade no palco. E a terceira banda, a Anacê, esta um pouco menos vigorosa, com vocais um pouco cansativos e músicas que não animaram a galera. E por fim, a atração da noite: a King Cobra.

Aquele show poderia ser o prenúncio de que o Natal seria menos triste.

O Rock and Roll se manifestou ali, naquele momento, para um público não tão grande de fiéis seguidores da banda. E para mim, viajando lá na platéia, enquanto fotografava, uma coisa ficou bem clara... Rock'n'roll é união, é amizade, é curtição, é fraternidade, é comunhão, é alegria. E percebi que na realidade, exatamente no lugar onde as pessoas pensam que há violência, drogas, brigas etc, é onde aqueles valores difundidos por JC estão mais vivos e sendo praticados de verdade. Essa vida é uma onda mesmo...

Mas vamos ao show...

Entra em cena a King Cobra... Jorginho, com seus vocais viscerais e vindos do fundo da alma(mesmo que essa alma estivesse um pouco alcoolizada, claro ), traduzia o que seria um frontman. Presença marcante no palco, carisma, inacreditável entrosamento com o público e um bom humor que a mim agrada demais. A bateria do Kayrhu Pontel e o baixo de Eduardo Rios fazendo a cozinha perfeita, com tudo o que uma banda de rock deve ter. A guitarra de Oyama super correta, trazendo todo o feeling necessário e fazendo um acompanhamento de primeira. A canja de Martin também deu um toque bem "roquenrou" à festa. E por fim, o teclado de Cris funcionando como um acabamento mais que luxuoso para um grupo de músicos que se entendem e se completam como poucos.

Enfim, para uma pergunta, eu felizmente tenho a resposta:

Qual a melhor banda de rock de Salvador??

Sem dúvida alguma, a King Cobra.

E tenho dito.

Bjo.

Música: Fool for your loving do Whitesnake.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Feliz Natal?


Feliz Natal? by Claudia FernandesPosted by Picasa

Uma singela história de Natal - Lula Miranda

Não espere encontrar aqui uma dessas histórias exuberantes e comoventes de Natal. Ou mesmo essas histórias que, no final, trazem uma mensagem edificante, profunda. Aqui você não verá neve, trenó, tampouco um simpático senhor rechonchudo, ostentando farta barba branca e vestido de vermelho. Essa é apenas a história de um homem comum. E de um Natal também comum, como tantos outros. O Natal é uma efeméride que deveria servir como uma espécie de marco para um certo renascimento em todos nós, pois marca a celebração do nascimento de um homem bom, de um revolucionário. Tempos de mesa farta, presentes, celebração – infelizmente não para todos, mas decerto para alguns.

O nome do homem dessa minha história de Natal não é propriamente Cristo, é Souza. Um homem de seus cinqüenta e poucos anos. Um migrante. Viera do Nordeste. Já há bastante tempo. Quando chegara em São Paulo, era apenas um jovem cheio de anseios, cheio de sonhos. Seu maior desejo, seu grande projeto de vida, logo quando chegara na grande cidade grande, a megalópole, “a maior cidade da América Latina” (era o que se lia num velho outdoor à entrada da cidade), cidade que à época ainda abrigava os sonhos e anseios de tantos migrantes (e imigrantes), seu maior desejo, retomo o fio da meada, aquele objetivo até então inatingível e que prometera a si mesmo que algum dia alcançaria, era o de, um dia, depois de muito esforço e trabalho, claro, juntar dinheiro para comprar uma bicicleta e um rádio de pilha. Um sonho e um “projeto de vida” singelos aos olhos de muitos. Aos nossos olhos, por exemplo.

Hoje, passados mais de trinta e cinco anos daquele dia em que descera na rodoviária, um tanto amedrontado e “caipira”, é dono de um táxi “novinho em folha” (não um táxi de frota, desses que se paga diária ou aluguel pelo uso, mas um seu, próprio) e tinha conseguido comprar, não um rádio de pilha, mas um aparelho de som modular completo, daqueles mais caros, “de marca”, e havia, inclusive, veja bem!, acabado de adquirir um home theater. Portanto, a inatingível bicicleta tinha se transformado num automóvel com o qual ganhava o pão de cada dia. E, por falar em pão de cada dia, hoje tinha dinheiro para comprar quantos rádios de pilha e bicicletas desejasse. Mas as coisas nem sempre foram assim.

Já havia passado muita privação na cidade grande, desde que chegara do seu pequeno vilarejo no interior do Nordeste, muita necessidade. Hoje, podia jantar em restaurantes e churrascarias tipo rodízio – nada muito caro ou sofisticado, mas, sem dúvida, um progresso e tanto. No começo de tudo, nos dias de “vacas magras” chegara a ficar alguns dias sem comer. Já, inclusive, e isso era um segredo que não contara (e não contaria jamais) nem mesmo à sua esposa, dormira algumas semanas (na verdade, meses) ao relento, nas ruas, embaixo das marquises dos prédios no centro da cidade. Nem gostava de pensar nesses tempos idos. Isso tudo havia ficado para trás, coisa do passado. Passou.

Porém, esses tempos voltaram um dia. Voltaram em sua memória, como uma doída lembrança. Naquele dia de chuva, dia de Natal em que fora a um shopping fazer as compras natalinas; comprar os presentes da família como fazia todo ano. Esse ano, porém, escolhera um dos shopping mais chiques da cidade. Acabara de ganhar um cartão de crédito Gold do gerente do banco em que fizera o financiamento do seu imóvel e queria “inaugurá-lo”. Sim, além de um carro quase “zero quilômetro”, tinha agora a tão sonhada casa própria – em hipoteca, é bem verdade, mas para todos efeitos, própria.

A lembrança daqueles dias sofridos voltaram, naquele instante, e machucaram muito a sua alma, quando, ao perceber que, de posse daquele cartão dourado de plástico, poderia comprar o que desejasse, o que escolhesse naquelas vitrines coloridas e iluminadas. Aquele era um poder que jamais tivera. Uma sensação que jamais experimentara. Poderia comprar, não mais somente um ordinário rádio de pilha e uma bicicleta, mas o que desejasse – inclusive, até mesmo um carro novo se assim quisesse. Porém, aquela sua nova realidade o remeteu abruptamente de volta ao passado. Lembrou-se então dos dias em que não tinha dinheiro para comprar absolutamente nada. Nada. Só quem já passou, algum dia, pela privação total sabe o que é essa sensação.

Prosseguiu caminhando pelos corredores do shopping olhando as vitrines, mas já nem enxergava as mercadorias ali expostas, apenas “via” em seus pensamentos o filme da sua vida.

Passado e presente se embaralhavam. Andava, meio que a esmo, imerso naquelas lembranças.

As lágrimas, numa constrangedora autonomia, teimavam em escorrer pelo seu rosto. Ele, inutilmente, as tentava disfarçar, dissimular. O Natal é uma época triste – resignava-se. Recomposto, pôde seguir adiante e comprar os presentes da esposa e dos filhos. Para ele próprio, não sabe bem o porquê, comprou apenas um singelo rádio de pilha.

Ao sair do shopping, com seu táxi quase “zerado”, já de volta, no caminho para casa, percebeu o que de tanto ver já não mais enxergava: dezenas de famílias espojadas nas sarjetas, encolhidas/acolhidas em pequenas malocas feitas de compensado e de um lona plástica preta, ou deitadas em finas caixas de papelão. Ao passo que seu veículo seguia nas ruas, deslizando no asfalto molhado, preto e reluzente como as lonas plásticas que encobriam aquela miséria ali tão exposta, ele começou a se impressionar, e a se incomodar, com aquele cenário degradante. Eram muitos os infelizes naquela noite chuvosa de Natal, agora se dava conta.

Foi aí que ele viu um grupo, decerto uma família, reunido em torno de uma fogueira onde tremelicava exígua e teimosa chama com seu frágil fio de luz. Nesse grupo, ele notou um homem velho, todo sujo, alquebrado e maltrapilho, de uns setenta e poucos anos – por certo, era o patriarca daquela família. Desceu do carro então e, sem se anunciar, caminhou decidido em direção àquele velho homem e lhe entregou a caixa onde estava embrulhado para presente o rádio de pilha que comprara no shopping. Era o seu singelo presente de Natal. Era a sua singela história. Comovido, conseguiu dizer-lhe apenas: “Feliz Natal, meu velho. Feliz Natal”.

(Feliz Natal, meus caros leitores. Feliz Natal)

Lula Miranda

Precisa fazer algum comentário??

Bjo.

Música: Starless do King Crimson.

sábado, dezembro 17, 2005

Quem disse que o horizonte tem que ser na horizontal??


Fotografia, Letras e Música....Posted by Picasa

Às vezes, nós enfrentamos situações em que, nem de longe, as coisas acontecem do jeito que deveriam acontecer.

E é nessas ocasiões que a idiossincrasia de algumas pessoas se mostra mais visível.

Essa foto é só para ilustrar o que pode parecer "inadequado" no nosso comportamento, o que de certa forma nos faz achar que podemos ser estranhos, diferentes, que não pertencemos a esse lugar, e que termina sendo o nosso real, e que faz parte da nossa história.

Assim, ao invés de nos culparmos por sermos diferentes da maioria, devemos nos parabenizar por sermos únicos.

Quem disse que o horizonte tem que ser na horizontal?

Eu quero ele na diagonal. E pronto.

E para fechar o círculo quadrado, uma música que eu considero uma das letras mais geniais da Música Brasileira e que tem tudo a ver com o assunto em questão:

Balada do Louco - Mutantes(Arnaldo Baptista / Rita Lee)

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu...

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz...

Bjos.

Claudia Pinelli Fernandes®

sábado, dezembro 10, 2005

Amor Maduro


Posted by Picasa

Amor Maduro

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes. O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.

Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.

Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme. O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.

Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.
( Autor Artur da Távola )
Bjo.
Música: Mojo Pin com o Jeff Buckley.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Sim à Nossa Essência Infantil..


Posted by Picasa

A depressão, comenta-se, é a doença do século.

Ouve-se falar em estresse, desmotivação para a vida, desalento. Qual será o motivo de tanto desânimo?

Alguns apontam as tragédias naturais que arrasam populações, as guerras constantes, a inflação, como responsáveis primordiais.

Outros falam na esperança que viajou para lugares ignotos, com passagem única.

No entanto, é bem verdade que pessoas que sobrevivem a dores acerbas, a problemas graves, não são as que se apresentam mais acabrunhadas.

Por que vivemos, então, sem motivação?

Quando crianças, somos naturalmente entusiastas.

Quem não se recorda que tudo nos encantava?

Quando aprendemos a falar, não parávamos de conversar. No ônibus, na rua, no carro, em casa.

Um contínuo "tatibitati".

"Olha, mãe! Que lindo!" "Mãe, mãe, olha o cavalinho!" "Hei, pai! Você viu que carrão legal? Você viu, pai?"

Quase sempre, o silêncio era a resposta. Adultos andam sempre pensativos. Têm muitos problemas.

E de tanto falar, sem resposta, fomos absorvendo a idéia de que adultos são pessoas sérias, com muitas dificuldades a resolver.

Nada mais natural que tenhamos assumido essa postura, ao nos tornarmos adultos.

Mas quando crianças, olhávamos o mar imenso, as ondas gigantes, a areia interminável, a bola.

Corríamos pela praia, incansáveis.

"Vem, pai, vamos buscar água com meu baldinho." "Pai, entra na água comigo?" "Pai, você me carrega?"

A resposta quase sempre era:

"Dá pra dar um tempo? Pode me deixar em paz um momento?" "Dá pra parar?"

E fomos assimilando a idéia de que pessoas adultas são pessoas cansadas.

Quando crescemos, tomamos a postura do cansaço das coisas, do desencanto pela natureza, pelo que nos cerca.

Cadê o encanto do mar barulhento? Cadê a graça de mergulhar nas ondas, de fazer esculturas na areia, de jogar bola?

Um dia, descobrimos o mundo mágico das letras. Essa bolinha, com um ganchinho para o lado, mais essa outra com três perninhas, mais... Dava amor.

Começamos a escrever amor no livro de receitas da mamãe, no bloco de anotações do papai, na agenda telefônica.

"Pare de rabiscar, menino!"

Percebemos então que os adultos não costumam escrever coisas bonitas quando as descobrem. Sentimentos são para serem armazenados. Não expostos.

Mergulhamos no mundo da leitura. Viagens fantásticas, aventuras mil.

"Compra, pai. Olha! É o livro novo!"

"Você está louco, menino? Viu o preço? Vê lá se vou pagar tudo isso por um livro! Há coisas mais importantes."

Pois é, ler também não era uma boa coisa.

Com tudo isso, não é de admirar que sejamos tão depressivos!

Nosso entusiasmo foi sendo bombardeado, a pouco e pouco.

Demonstrar alegria, partilhar conquistas, gritar de entusiasmo, escrever bilhetes de amor, viajar nas letras, tudo perdeu a magia. Vivemos num mundo de negócios, trabalho, obrigações.

Quem tem tempo para coisas pueris, sem importância?

A propósito, você tem filhos? Sobrinhos? Netos? Pense nisso com carinho, porque o amanhã ainda tem jeito. Depende de nós.

Bjo.

Música: Heart Of Stone com o Joe Louis Walker.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Flores em Você....


Flores em você.. Posted by Picasa

De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois

Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer

Que vejo flores em você...



Oi, pessoal..

Respondendo às perguntas de: Cadê você?, Não vai atualizar esse blog?? rs.. , devo dizer que estou um pouco sem vontade de escrever sim.. Talvez porque estou muito ligada em uma nova paixão(não tão nova assim, mas que tem me deixado mais ocupada..), a fotografia..

Continuo presa às formas mais silenciosas de expressão, como podem ver... Parei um pouco com a escrita, mas estou agora tentando me expressar através da fotografia..

Mas isso não é uma viagem só de ida, não.. De jeito nenhum.. É apenas o impacto de uma nova paixão.. Se é que me entendem.. rs..

Quem quiser dar uma olhada em algumas dessas fotos é só acessar os links:

http://www.flickr.com/photos/97037142@N00/

http://www.flickr.com/photos/75181588@N00/ (antigo)

Bjo.

Música: Goodbye Pork Pie Hat do Jeff Beck para uma pessoa sempre especial..
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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.