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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



terça-feira, dezembro 27, 2005

Natal, Rock'n'roll e King Cobra..

Fotos do show do King Cobra no Rock In Rio, dia 23 de dezembro by Claudia Fernandes





















Foto da Banda Stancia

















Natal é uma época um pouco complicada e paradoxal. Sinto uma felicidade imensa dentro de mim, nem sei bem por quê, só sei que fico diferente, mais alegre, e ao mesmo tempo me dá calafrios de tristeza quando penso nas pessoas que não têm nada para comemorar.

O paradoxo não fica só dentro de mim, não se encerra nos meus sentimentos. Mostra-se também na confusão que as pessoas fazem com o real significado da data. O Natal simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Deveria ser, portanto, uma época de se tomar atitudes pelo menos parecidas com as tomadas pelo aniversariante. E pelo que eu sei, o cara era humilde, bondoso, fraterno, solidário e acima de tudo, um democrata.

Logo, deve haver algo errado aí. Pois no Natal parece que tudo isso desaparece. Os ricos se esbaldam em ceias nababescas, nada humildes. As crianças abastadas ganham presentes caros, as pobres quase sempre não ganham nada, num exemplo clássico de anti-democracia. Enfim, todos os valores defendidos pelo Cristo, como se já não bastassem ser esquecidos durante o ano inteiro, acabam sendo transgredidos justamente no dia de seu aniversário.

Dessa forma, só se pode chegar a uma conclusão: o Natal deveria ser uma data para se pensar, refletir, e mais que isso, uma data catalisadora de mudanças e transformações internas, mas ao contrário, ela vem sendo cada vez mais deturpada por nós. Vem sendo confundida com uma época de comer, comprar, gastar dinheiro, consumir, consumir... E continuar sendo apenas você, sem se preocupar com o outro ao seu lado.

Digo isso, porque quando estava indo trocar presentes(como isso soa fútil) e comemorar "nababescamente" com minha família na casa de minha mãe, passei por famílias inteiras dormindo ao relento. Mais uma vez me perguntei se aquilo era justo.. E como sempre não tive resposta.

Mudando de assunto, porque isso aqui está ficando muito triste... E não é essa a idéia..

Dia 23 de dezembro, um dia antes do dia em que comemoramos o Nascimento do Homem, rolou em Salvador, no Rock in Rio, o show da banda King Cobra.

Junto com eles, mais três bandas se apresentaram. A Abre-te Sésamo, fazendo um quase tributo a Raul, misturado com clássicos setentistas, logo depois uma banda muito legal chamada Stancia, com músicos bons, repertório próprio, e muita personalidade no palco. E a terceira banda, a Anacê, esta um pouco menos vigorosa, com vocais um pouco cansativos e músicas que não animaram a galera. E por fim, a atração da noite: a King Cobra.

Aquele show poderia ser o prenúncio de que o Natal seria menos triste.

O Rock and Roll se manifestou ali, naquele momento, para um público não tão grande de fiéis seguidores da banda. E para mim, viajando lá na platéia, enquanto fotografava, uma coisa ficou bem clara... Rock'n'roll é união, é amizade, é curtição, é fraternidade, é comunhão, é alegria. E percebi que na realidade, exatamente no lugar onde as pessoas pensam que há violência, drogas, brigas etc, é onde aqueles valores difundidos por JC estão mais vivos e sendo praticados de verdade. Essa vida é uma onda mesmo...

Mas vamos ao show...

Entra em cena a King Cobra... Jorginho, com seus vocais viscerais e vindos do fundo da alma(mesmo que essa alma estivesse um pouco alcoolizada, claro ), traduzia o que seria um frontman. Presença marcante no palco, carisma, inacreditável entrosamento com o público e um bom humor que a mim agrada demais. A bateria do Kayrhu Pontel e o baixo de Eduardo Rios fazendo a cozinha perfeita, com tudo o que uma banda de rock deve ter. A guitarra de Oyama super correta, trazendo todo o feeling necessário e fazendo um acompanhamento de primeira. A canja de Martin também deu um toque bem "roquenrou" à festa. E por fim, o teclado de Cris funcionando como um acabamento mais que luxuoso para um grupo de músicos que se entendem e se completam como poucos.

Enfim, para uma pergunta, eu felizmente tenho a resposta:

Qual a melhor banda de rock de Salvador??

Sem dúvida alguma, a King Cobra.

E tenho dito.

Bjo.

Música: Fool for your loving do Whitesnake.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Feliz Natal?


Feliz Natal? by Claudia FernandesPosted by Picasa

Uma singela história de Natal - Lula Miranda

Não espere encontrar aqui uma dessas histórias exuberantes e comoventes de Natal. Ou mesmo essas histórias que, no final, trazem uma mensagem edificante, profunda. Aqui você não verá neve, trenó, tampouco um simpático senhor rechonchudo, ostentando farta barba branca e vestido de vermelho. Essa é apenas a história de um homem comum. E de um Natal também comum, como tantos outros. O Natal é uma efeméride que deveria servir como uma espécie de marco para um certo renascimento em todos nós, pois marca a celebração do nascimento de um homem bom, de um revolucionário. Tempos de mesa farta, presentes, celebração – infelizmente não para todos, mas decerto para alguns.

O nome do homem dessa minha história de Natal não é propriamente Cristo, é Souza. Um homem de seus cinqüenta e poucos anos. Um migrante. Viera do Nordeste. Já há bastante tempo. Quando chegara em São Paulo, era apenas um jovem cheio de anseios, cheio de sonhos. Seu maior desejo, seu grande projeto de vida, logo quando chegara na grande cidade grande, a megalópole, “a maior cidade da América Latina” (era o que se lia num velho outdoor à entrada da cidade), cidade que à época ainda abrigava os sonhos e anseios de tantos migrantes (e imigrantes), seu maior desejo, retomo o fio da meada, aquele objetivo até então inatingível e que prometera a si mesmo que algum dia alcançaria, era o de, um dia, depois de muito esforço e trabalho, claro, juntar dinheiro para comprar uma bicicleta e um rádio de pilha. Um sonho e um “projeto de vida” singelos aos olhos de muitos. Aos nossos olhos, por exemplo.

Hoje, passados mais de trinta e cinco anos daquele dia em que descera na rodoviária, um tanto amedrontado e “caipira”, é dono de um táxi “novinho em folha” (não um táxi de frota, desses que se paga diária ou aluguel pelo uso, mas um seu, próprio) e tinha conseguido comprar, não um rádio de pilha, mas um aparelho de som modular completo, daqueles mais caros, “de marca”, e havia, inclusive, veja bem!, acabado de adquirir um home theater. Portanto, a inatingível bicicleta tinha se transformado num automóvel com o qual ganhava o pão de cada dia. E, por falar em pão de cada dia, hoje tinha dinheiro para comprar quantos rádios de pilha e bicicletas desejasse. Mas as coisas nem sempre foram assim.

Já havia passado muita privação na cidade grande, desde que chegara do seu pequeno vilarejo no interior do Nordeste, muita necessidade. Hoje, podia jantar em restaurantes e churrascarias tipo rodízio – nada muito caro ou sofisticado, mas, sem dúvida, um progresso e tanto. No começo de tudo, nos dias de “vacas magras” chegara a ficar alguns dias sem comer. Já, inclusive, e isso era um segredo que não contara (e não contaria jamais) nem mesmo à sua esposa, dormira algumas semanas (na verdade, meses) ao relento, nas ruas, embaixo das marquises dos prédios no centro da cidade. Nem gostava de pensar nesses tempos idos. Isso tudo havia ficado para trás, coisa do passado. Passou.

Porém, esses tempos voltaram um dia. Voltaram em sua memória, como uma doída lembrança. Naquele dia de chuva, dia de Natal em que fora a um shopping fazer as compras natalinas; comprar os presentes da família como fazia todo ano. Esse ano, porém, escolhera um dos shopping mais chiques da cidade. Acabara de ganhar um cartão de crédito Gold do gerente do banco em que fizera o financiamento do seu imóvel e queria “inaugurá-lo”. Sim, além de um carro quase “zero quilômetro”, tinha agora a tão sonhada casa própria – em hipoteca, é bem verdade, mas para todos efeitos, própria.

A lembrança daqueles dias sofridos voltaram, naquele instante, e machucaram muito a sua alma, quando, ao perceber que, de posse daquele cartão dourado de plástico, poderia comprar o que desejasse, o que escolhesse naquelas vitrines coloridas e iluminadas. Aquele era um poder que jamais tivera. Uma sensação que jamais experimentara. Poderia comprar, não mais somente um ordinário rádio de pilha e uma bicicleta, mas o que desejasse – inclusive, até mesmo um carro novo se assim quisesse. Porém, aquela sua nova realidade o remeteu abruptamente de volta ao passado. Lembrou-se então dos dias em que não tinha dinheiro para comprar absolutamente nada. Nada. Só quem já passou, algum dia, pela privação total sabe o que é essa sensação.

Prosseguiu caminhando pelos corredores do shopping olhando as vitrines, mas já nem enxergava as mercadorias ali expostas, apenas “via” em seus pensamentos o filme da sua vida.

Passado e presente se embaralhavam. Andava, meio que a esmo, imerso naquelas lembranças.

As lágrimas, numa constrangedora autonomia, teimavam em escorrer pelo seu rosto. Ele, inutilmente, as tentava disfarçar, dissimular. O Natal é uma época triste – resignava-se. Recomposto, pôde seguir adiante e comprar os presentes da esposa e dos filhos. Para ele próprio, não sabe bem o porquê, comprou apenas um singelo rádio de pilha.

Ao sair do shopping, com seu táxi quase “zerado”, já de volta, no caminho para casa, percebeu o que de tanto ver já não mais enxergava: dezenas de famílias espojadas nas sarjetas, encolhidas/acolhidas em pequenas malocas feitas de compensado e de um lona plástica preta, ou deitadas em finas caixas de papelão. Ao passo que seu veículo seguia nas ruas, deslizando no asfalto molhado, preto e reluzente como as lonas plásticas que encobriam aquela miséria ali tão exposta, ele começou a se impressionar, e a se incomodar, com aquele cenário degradante. Eram muitos os infelizes naquela noite chuvosa de Natal, agora se dava conta.

Foi aí que ele viu um grupo, decerto uma família, reunido em torno de uma fogueira onde tremelicava exígua e teimosa chama com seu frágil fio de luz. Nesse grupo, ele notou um homem velho, todo sujo, alquebrado e maltrapilho, de uns setenta e poucos anos – por certo, era o patriarca daquela família. Desceu do carro então e, sem se anunciar, caminhou decidido em direção àquele velho homem e lhe entregou a caixa onde estava embrulhado para presente o rádio de pilha que comprara no shopping. Era o seu singelo presente de Natal. Era a sua singela história. Comovido, conseguiu dizer-lhe apenas: “Feliz Natal, meu velho. Feliz Natal”.

(Feliz Natal, meus caros leitores. Feliz Natal)

Lula Miranda

Precisa fazer algum comentário??

Bjo.

Música: Starless do King Crimson.

sábado, dezembro 17, 2005

Quem disse que o horizonte tem que ser na horizontal??


Fotografia, Letras e Música....Posted by Picasa

Às vezes, nós enfrentamos situações em que, nem de longe, as coisas acontecem do jeito que deveriam acontecer.

E é nessas ocasiões que a idiossincrasia de algumas pessoas se mostra mais visível.

Essa foto é só para ilustrar o que pode parecer "inadequado" no nosso comportamento, o que de certa forma nos faz achar que podemos ser estranhos, diferentes, que não pertencemos a esse lugar, e que termina sendo o nosso real, e que faz parte da nossa história.

Assim, ao invés de nos culparmos por sermos diferentes da maioria, devemos nos parabenizar por sermos únicos.

Quem disse que o horizonte tem que ser na horizontal?

Eu quero ele na diagonal. E pronto.

E para fechar o círculo quadrado, uma música que eu considero uma das letras mais geniais da Música Brasileira e que tem tudo a ver com o assunto em questão:

Balada do Louco - Mutantes(Arnaldo Baptista / Rita Lee)

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu...

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz...

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz...

Bjos.

Claudia Pinelli Fernandes®

sábado, dezembro 10, 2005

Amor Maduro


Posted by Picasa

Amor Maduro

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes. O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.

Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.

Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme. O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.

Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.
( Autor Artur da Távola )
Bjo.
Música: Mojo Pin com o Jeff Buckley.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Sim à Nossa Essência Infantil..


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A depressão, comenta-se, é a doença do século.

Ouve-se falar em estresse, desmotivação para a vida, desalento. Qual será o motivo de tanto desânimo?

Alguns apontam as tragédias naturais que arrasam populações, as guerras constantes, a inflação, como responsáveis primordiais.

Outros falam na esperança que viajou para lugares ignotos, com passagem única.

No entanto, é bem verdade que pessoas que sobrevivem a dores acerbas, a problemas graves, não são as que se apresentam mais acabrunhadas.

Por que vivemos, então, sem motivação?

Quando crianças, somos naturalmente entusiastas.

Quem não se recorda que tudo nos encantava?

Quando aprendemos a falar, não parávamos de conversar. No ônibus, na rua, no carro, em casa.

Um contínuo "tatibitati".

"Olha, mãe! Que lindo!" "Mãe, mãe, olha o cavalinho!" "Hei, pai! Você viu que carrão legal? Você viu, pai?"

Quase sempre, o silêncio era a resposta. Adultos andam sempre pensativos. Têm muitos problemas.

E de tanto falar, sem resposta, fomos absorvendo a idéia de que adultos são pessoas sérias, com muitas dificuldades a resolver.

Nada mais natural que tenhamos assumido essa postura, ao nos tornarmos adultos.

Mas quando crianças, olhávamos o mar imenso, as ondas gigantes, a areia interminável, a bola.

Corríamos pela praia, incansáveis.

"Vem, pai, vamos buscar água com meu baldinho." "Pai, entra na água comigo?" "Pai, você me carrega?"

A resposta quase sempre era:

"Dá pra dar um tempo? Pode me deixar em paz um momento?" "Dá pra parar?"

E fomos assimilando a idéia de que pessoas adultas são pessoas cansadas.

Quando crescemos, tomamos a postura do cansaço das coisas, do desencanto pela natureza, pelo que nos cerca.

Cadê o encanto do mar barulhento? Cadê a graça de mergulhar nas ondas, de fazer esculturas na areia, de jogar bola?

Um dia, descobrimos o mundo mágico das letras. Essa bolinha, com um ganchinho para o lado, mais essa outra com três perninhas, mais... Dava amor.

Começamos a escrever amor no livro de receitas da mamãe, no bloco de anotações do papai, na agenda telefônica.

"Pare de rabiscar, menino!"

Percebemos então que os adultos não costumam escrever coisas bonitas quando as descobrem. Sentimentos são para serem armazenados. Não expostos.

Mergulhamos no mundo da leitura. Viagens fantásticas, aventuras mil.

"Compra, pai. Olha! É o livro novo!"

"Você está louco, menino? Viu o preço? Vê lá se vou pagar tudo isso por um livro! Há coisas mais importantes."

Pois é, ler também não era uma boa coisa.

Com tudo isso, não é de admirar que sejamos tão depressivos!

Nosso entusiasmo foi sendo bombardeado, a pouco e pouco.

Demonstrar alegria, partilhar conquistas, gritar de entusiasmo, escrever bilhetes de amor, viajar nas letras, tudo perdeu a magia. Vivemos num mundo de negócios, trabalho, obrigações.

Quem tem tempo para coisas pueris, sem importância?

A propósito, você tem filhos? Sobrinhos? Netos? Pense nisso com carinho, porque o amanhã ainda tem jeito. Depende de nós.

Bjo.

Música: Heart Of Stone com o Joe Louis Walker.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Flores em Você....


Flores em você.. Posted by Picasa

De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois

Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer

Que vejo flores em você...



Oi, pessoal..

Respondendo às perguntas de: Cadê você?, Não vai atualizar esse blog?? rs.. , devo dizer que estou um pouco sem vontade de escrever sim.. Talvez porque estou muito ligada em uma nova paixão(não tão nova assim, mas que tem me deixado mais ocupada..), a fotografia..

Continuo presa às formas mais silenciosas de expressão, como podem ver... Parei um pouco com a escrita, mas estou agora tentando me expressar através da fotografia..

Mas isso não é uma viagem só de ida, não.. De jeito nenhum.. É apenas o impacto de uma nova paixão.. Se é que me entendem.. rs..

Quem quiser dar uma olhada em algumas dessas fotos é só acessar os links:

http://www.flickr.com/photos/97037142@N00/

http://www.flickr.com/photos/75181588@N00/ (antigo)

Bjo.

Música: Goodbye Pork Pie Hat do Jeff Beck para uma pessoa sempre especial..

segunda-feira, novembro 21, 2005

Jeff Scott Soto em Salvador..

LOST IN THE TRANSLATION - LATIN AMERICA TOUR - NOVEMBER 2005

Wednesday - 9th - Curitiba - Brasil - Espacio Callas

Friday - 11th - Sao Paulo - Brazil - Credicard Hall with Bruce Dickinson-Tribuzy

Saturday - 12th - Sao Paulo - Brazil - Credicard Hall with Bruce Dickinson-Tribuzy

Sunday - 13th - São Paulo - Brazil - Manifesto Bar - ACOUSTIC SHOW

Wednesday - 16th - Lima - Peru - Voce

Friday - 18th - Bahia - Brazil - Rock In Rio Cafe

Saturday - 19th - Recife - Brazil - TBA

Sunday - 20th - Buenos Aires - Argentina - ND/ATENEO




Jeff Scott Soto em Salvador

Sexta-feira, dezoito de novembro, foi dia de rock'n'roll aqui em Salvador.

Jeff Scott Soto aportou em terras soteropolitanas e fez um show irretocável no Rock in Rio Café.

Chegamos ao Aeroclube umas 9 e meia e percebemos que ainda estava um pouco cedo.

Fomos ao Café Cancun tomar umas. Eu tomei um Sex on the moon e uma Piña colada, Jr tomou umas brejas e comemos umas quejaditas de frango e cheddar. Só para turbinar o motor...

De repente, ouvimos um som de música de qualidade no ar.

Entramos no Rock in Rio e eu já tive a sensação de que a noite seria muito boa, pois estava tocando uma banda de garotos daqui mesmo de Salvador chamada Nomin. Os meninos tocavam muito bem, e foram de Symphony X aos mais variados sons de prog metal, e o que é melhor, fizeram um som bem tocado. E eram apenas uns garotos mesmo.

No intervalo, foi a hora de rever uma quantidade imensa de amigos. É em shows como esses que vejo quantos amigos bacanas eu tenho. Conversas e risadas regadas a roskas de abacaxi. Delícia...
Meia hora após a Nomin ter terminado seu show, Jeff Scott Soto entrou com uma banda de fazer inveja a qualquer monstro do Rock'n'roll. Todos da banda eram no mínimo "totalmente excelentes". Da bateria, passando pelo baixo, até as guitarras. Só monstrinhos.

Sem falar que todos eles cantavam tão bem quanto o próprio Jeff. Até comentamos, brincando, que em Salvador ninguém mais iria se meter a fazer backing depois daquele show. rs.

Eles tocaram nada mais, nada menos, que duas horas ininterruptas do mais puro rock'n'roll. E ficou estampado no rosto dele e dos demais músicos que eles estavam ali se divertindo. Foi um show de altíssimo astral. Uma energia rara nos shows de hoje em dia, talvez pelo fato de algumas bandas só fazerem shows para ganhar dinheiro, sem levar em consideração o espírito genuíno do rock. É claro que dinheiro é bom, mas dinheiro só por dinheiro, não tá com nada.

Desfilou clássicos, cantou músicas do tempo de quando era vocalista de Malsmsteen, da sua antiga banda, a Talisman, sem falar nos covers que fez, como Love of my life, do Queen (aliás, banda para a qual, há boatos, ele foi convidado substituindo Freddie Mercury), além de Whitesnake, Scorpions e outros.

O show tava tão bom, mas tão bom, que creio que ninguém ficou chateado quando ele aparentemente surtou e fez um medley de músicas "disco", entre elas, Macho Man. Hã? Eu particularmente adorei e surtei junto com ele. rs.

Enfim, show do caralho!

E para terminar a noite ainda no clima, entra no palco outra banda local, mas de qualidade indiscutível, a Slow. Guitarra de primeira, baixo virtuoso e uma batera segura e correta fechando a cozinha. Mas o diferencial dessa banda é Jorginho, o vocalista, que na minha modesta opinião, não é apenas um vocalista, mas é um frontman como poucos que eu conheço, além de ter um humor com o qual me identifico profundamente. Foi ele que um dia, num show de outra banda dele, a King Cobra, se auto-intitulou o "Cover dele", numa clara e irônica alusão ao Coverdale. rs.

E pensar que eu, na última hora, nem ia. Estava meio sem vontade, com uma colicazinha chata e tal.

Mas, porra! Valeu muito a pena...

Se eu não tivesse ido, teria perdido um dos melhores shows (pelo menos em astral) que eu já fui.

É isso.



Bjo.



Claudia Fernandes



Música: Wildflower do Jeff Scott Soto.

terça-feira, outubro 18, 2005

Idéia ou Desejo???


Lux Interior by Claudia Fernandes Posted by Picasa



Hoje acordei com uma idéia na cabeça. Na verdade, não sei se era uma idéia ou um desejo.
Levantei, entrei no banho, tomei café, me arrumei e saí.
A idéia-desejo continuava lá, na minha mente.
No carro, mesmo ouvindo música, ela estava lá.
Visitei uns lugares, tirei umas fotos, voltei, tomei outro banho, almocei, escrevi algumas coisas e saí para a faculdade. Ela ainda estava lá, teimosa, latente.


Resolvi analisar e tentar entender essa idéia que não me deixou em paz durante um dia inteiro. Idéia que na verdade se convertia num desejo intenso.
Pensei que seria muito bom parar de falar de repente. Não por problema de mudez, de maneira forçada. Não. Mas conscientemente. Voluntariamente.

Alguém perguntaria: Mas por quê?
Porque as palavras geralmente causam mal-entendidos terríveis.

Tenho me indagado: Para que falar? Para que usar as palavras, se temos o olhar, por exemplo, e outras formas de comunicação tão eficazes quanto?

Boa pergunta, taí a questão fundamental desse texto.

Fazendo uma analogia a esse panorama tão atual do Brasil, pode-se dizer que as palavras são armas. Partindo do ponto de que um dos argumentos do “SIM” é o fato de que desarmando as pessoas, estas não teriam uma arma disponível na mão num momento de raiva ou de paixão extrema, e por esse motivo menos mortes aconteceriam, logo por que não comparar as armas às palavras?

Num momento de raiva ou de irracionalidade, as palavras soltam à boca de forma desordenada, impensada, e o que é pior, de um jeito que geralmente só servem para ferir e matar algum sentimento outrora precioso.

Pois depois de pensar sobre isso, cheguei a uma conclusão que pode ser considerada por alguns muito ingênua ou simplista, mas que agora me faria um bem enorme. Parar de falar seria um alívio.

Prefiro o mundo da escrita. Esse mundo solitário, quieto, de paz, de tormento, mas meu e só. Aqui não preciso de um interlocutor obrigatório. No caso de ninguém ler o que eu escrevo, ainda assim escrevi algo, por que no fim escrevo para mim mesma, para desabafar, para expressar sentimentos, não para alcançar alguém, ou para ser importante ou interessante para outra pessoa, mesmo que isso aconteça vez por outra. Logo não corro o risco de ferir ninguém. E isso me alivia tremendamente.

A palavra falada pode ferir.
Ela pode se transformar em uma calúnia.
Em uma mentira.
Em uma maldade.
Em uma ofensa.
Em um desacato.
Em uma intriga.
Em uma inveja inconsciente.
Em uma arma em si.

E se esse aparato bélico nas mãos de pessoas mais experientes já costuma ser maléfico, para algumas pessoas imaturas, se torna um perigo real e evidente.

Portanto, elas devem ter humildade para se reconhecerem como tal, saber ouvir o mais experiente, perceber que estamos todos sempre aprendendo com os mais velhos e sábios(sabedoria essa que só é trazida pela idade sim), e a partir daí, construir uma experiência mais sólida e aplicável para a vida.

Desejaria muito me calar, mas queria também que algumas pessoas parassem de falar por algum tempo, assim não teria que lidar com comentários tolos que se transformam em armas que ferem.

Por isso, minha sugestão é que se, por acaso, algum dia, alguém ler essas mal traçadas linhas, tente perceber esse devaneio meu, e procure pensar antes de falar qualquer coisa para o outro abruptamente, porque isso pode estar fantasiado de arma, de uma arma letal.

Bjo.

"With no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silent silence."

Música: No Surprises do Radiohead.


segunda-feira, outubro 10, 2005

Pace سلام שלום Hasîtî शान्ति Barış 和平 Мир


Céu azul by Claudia Fernandes. Posted by Picasa

Em tempos de guerra, de Bush, de tsunami, de furacão Katrina, Rita e de uma busca incessante por uma "pace" que parece ter nos abandonado, resolvi postar um link que mostra a palavra "Paz" escrita em quase todos os idiomas conhecidos.
Já que não podemos viver em um mundo de "Piece", pelo menos aprendemos a escrever "salām" em diversos idiomas..

"Paix" para você...

Link: http://www.columbia.edu/~fdc/pace/


Bjo.

Música: Follow the sun do Enchant.

terça-feira, outubro 04, 2005

Lost in my inner darkness...


Inner Darkness by Claudia Fernandes. Posted by Picasa

Entre Amigos

1.

É belo guardar silêncio juntos.
Ainda mais belo sorrir juntos.
Sob a tenda do céu de seda.
Encostado ao musgo da faia.
Dar boas risadas com os amigos.
Os dentes brancos mostrando.

Se fiz bem, vamos manter silêncio.
Se fiz mal... vamos rir então.
E fazer sempre pior,
Fazendo pior, rindo mais alto
Até descermos à cova.

Amigos! assim dever ser?
Amém! E até mais ver!

2.

Sem desculpas! Sem perdão!
Vocês contentes, de coração livre,
Queiram dar, a estas escritas irrazoáveis,
Ouvido, coração e abrigo!
Creiam, amigos, a minha desrazão...
Não foi para mim uma maldição!

O que eu acho, o que eu busco...
Já se encontrou em algum escrito?
Queiram honrar em mim os tolos!
E aprender, com esta escrita insana,
Como a razão chegou... "à razão"!

Então, amigos, assim dever ser?
Amém! E até mais ver!

Nietzsche



Estava pensando como certas pessoas aparecem em minha vida de repente.

De repente é só a chegada, pois é permanente a sua existência em mim.

Umas ficam para sempre... Embora algumas delas prefiram não estar tão presentes. "Normal"...

Será que meu jardim está suficientemente regado e florido, para que eu consiga atrair essas borboletas para perto de mim e fazê-las, de alguma forma, felizes?

Espero que sim...

Isso tudo me fez lembrar de uma música linda do Radiohead:

Thinking About You

Been thinking about you,
Your records are here,
Your eyes are on my wall, your teeth are over there.
And I’m still no one, and you're my star,
What do you care?

Been thinking about you,
But there’s no rest,
Should I still love you, still see you in bed.
But I’m playing with myself, what do you care?
When the other men are far, far better.

And all the things you’ve got,
All the things you’ll need.
Who bought you cigarettes?
Who bribed the company to come and see you honey?

I’ve been thing about you,
And there’s no rest,
Should I still love you, still see you in bed?
But I’m playing with myself, what do you care?
When the other men are far, far better.

Been thinking about you,
Your records are here,
Your eyes are on my wall, your teeth are over there,
But I’m still no one, and your my star,
What do you care?

And all the things you’ve got,
All the things you’ll need,
Who bought you cigarettes?
Who bribed the company to come and see you... play...

Been thinking about you...

Bjo.

Música: Thinking about you do Radiohead.

sexta-feira, setembro 30, 2005

A Light in the Shadows...


Luz na Madrugada by Claudia Fernandes. Posted by Picasa




Mais uma do Mário Quintana:


"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

M. Q.






Com poucas palavras, o Mário Quintana consegue descrever exatamente o que alguém que perdeu um grande amor, por qualquer motivo, precisa e deve ouvir e acreditar.

Faz com que quem esteja passando por uma situação assim, enxergue-a com mais otimismo e perceba que a vida continua e que há luz além de um amor não correspondido, platônico, ou até mesmo acabado de fato, apesar de toda a tristeza que insiste em machucar o coração.

Mesmo porque, às vezes, o outro não machuca porque quer, por simples frivolidade. Às vezes, o outro tem uma razão que escapa à compreensão do amante, do apaixonado, claro, mas que não deixa de ser uma razão, e que depois de um tempo curtindo a dor e refletindo sobre ela, acaba-se por compreendê-la (a razão).

E mais... Às vezes o outro também sofre. Mesmo que esse sofrimento não seja aparente.

Mas a grande marca da genialidade do escritor é quando diz: "O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você." Esse é o segredo mesmo! Sem dúvida. 

Porque, quanto mais você corre atrás de um amor ou de uma paixão, ou seja lá do que for, parece que ele ou ela corre sempre de você.

A grande sacada é você se cuidar, investir em si mesmo e em suas potencialidades, se amar antes de tudo, porque assim, tudo vai correr bem, e quando o jardim estiver bonito, regado e saudável, certamente alguma borboleta irá aparecer...

Boa sorte. 

Para todos nós. 


Sempre!




Bjo.



Música: Uma música que tem sido minha companhia de uns dias para cá, Sad Night, da banda Blues Power(RJ).

quarta-feira, setembro 28, 2005

Beber para afogar as mágoas???


Eu e Myself by Claudia Fernandes... Posted by Picasa

"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.

Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras.

Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva...

Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!"

Mário Quintana.

Achei esse textinho de uma profundidade incalculável.. Resolvi postar aqui..

Bjo.

Música: For Today do Camel.

O que eu não quero...


Pôr-do-sol by Claudia Fernandes (with a mobile phone). Posted by Picasa


Esta foto eu tirei de um dos hangares do Aeroporto Dois de Julho(Para mim, é Dois de Julho sim!) no dia da viagem do meu irmão.. Achei o visual tão lindo que decidi fotografar com o celular mesmo.. Até que ficou legal.. Deu para ver a beleza desse momento mágico..

O Que Eu Não Quero...

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... e que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!!!

M. Q.

Bjo.

Música: A velha e boa Ice do Camel.

terça-feira, setembro 27, 2005

Sentimentos..


Thinking by Claudia Fernandes... Posted by Picasa

Os Sentimentos

SAUDADE é quando, o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue;

LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo;

ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no meio do sossego;

PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento;

INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa;

CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e pára;

INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido;

PRESSENTIMENTO é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista;

VERGONHA é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora;

ANSIEDADE é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja;

INTERESSE é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento;

SENTIMENTO é a linguagem que o coração usa quando precisa mandar algum recado;

RAIVA é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes;

TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu coração;

FELICIDADE é um agora que não tem pressa nenhuma;

AMIZADE é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros;

CULPA é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia;

LUCIDEZ é um acesso de loucura ao contrário;

RAZÃO é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato;

VONTADE é um desejo que cisma que você é a casa dele;

PAIXÃO é quando apesar da palavra 'perigo' o desejo chega e entra;

AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado...


Mário Prata



Achei esse texto do Mário Prata muito bacana. E as definições dos sentimentos são bastante inteligentes, criativas e, na minha opinião, bem corretas..
Adorei isso: "TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu coração"... Ou vai me dizer que quando você fica triste, não sente essa mão apertando seu coração?? :o) E essa: "ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no meio do sossego"... Genial..

Um bjo.

Música: Far away do Scorpions.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Tristeza X Alegria


Stunned by Claudia Pinelli Rêgo Fernandes

Hoje é um dia meio estranho para mim.

Estou meio triste e meio alegre. Fui levar meu irmão Jorge até o Aeroporto junto com minha mãe, Júnior, meu outro irmão, Dinho e minha cunhada, Regi.

Jorge acabou de viajar para Espanha onde ele vai estudar e trabalhar, enfim, morar por um tempo e tentar uma vida nova.

Ele não vai ficar sozinho, pois meu sobrinho Jorgito, filho dele, mora em Barcelona também. Portanto, terá um apoio todo especial lá.

Ele adora conhecer lugares novos, é um curioso da cultura mundial, e vai amar viajar pela Europa. Esse é o lado bom, a metade alegria.

Já deixei de viajar para vários lugares, já recusei algumas bolsas por não ter a coragem necessária para deixar minha família. Nós somos muito apegados um ao outro e não conseguimos viver muito tempo longe. É uma ligação inexplicavelmente forte. Por isso, sei bem a força que ele teve que fazer para tomar essa decisão.
Esse tipo de controle "subliminar" é muito ruim, eu sei, mas hoje nós conversamos sobre isso, e vimos que é natural da família, não é nada pensado, arquitetado, fazer o quê?
Meu irmão tem uma ligação fortíssima com minha mãe, e ter essa iniciativa e a coragem de efetivá-la já faz dele um vencedor. Lá dentro estou orgulhosa de sua atitude.

A saudade já é enorme. Não poder vê-lo, falar com ele, levar Mila para ficar e brincar com ele, ter as discussões acaloradas com ele, enfim, isso tudo vai fazer uma falta muito grande. E esse é o lado ruim, a metade tristeza da viagem.

Mas o tempo vai cicatrizar essa ferida ainda aberta. Eu sei disso. Só me resta esperar.

Alea jacta est!

Boa viagem e boa sorte, meu irmão!

Bjo.

Música: A million miles away de Rory Gallagher.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Whitesnake e Judas..
























Essas fotos foram tiradas de um celular por mim mesma, dia 8 de setembro de 2005, no Claro Hall, uma casa de eventos que impressiona pela qualidade da acústica, do som, do ambiente, do atendimento, da segurança, da visibilidade do palco, entre outras coisas...
Na primeira foto, eu e Jr estamos com umas caras bem tristes como está visível..rs..
A segunda foi do show do Judas.. Um show performático, muito bem executado.. Um "show".. Fiquei impressionada com a produção.. Excelente..
Mas eu fui para o Rio ver o Whitesnake!!!
As fotos 3, 4 e 5 são do show deles..
E pqp, foi emocionante ver David Coverdale cantar as músicas que tanto adoro.. Cantei junto, claro.. Foi emoção do fio do cabelo à ponta do dedinho do pé..
Pena que o show demorou muito menos do que eu estava esperando.. Mas mesmo assim, valeu a pena..
O Rio pelo pouco que pude ver, se mostrou ser uma cidade bem alto astral, apesar dos percalços que o afligem(na ida para a Barra da Tijuca, passamos pela Maré, e lá havia vários carros da polícia, com policiais do lado de fora altamente armados..Bem feio de se ver.), com pessoas bonitas e simpáticas, enfim, um lugar bacana de verdade, apesar de tudo..
A viagem foi muito legal.. A companhia, como sempre, maravilhosa.. Meu amor foi comigo, claro.. A galera que foi junto também muito maneira(olha já estou falando até carioquês..rs..). Ri demais, e altos dvds rolaram durante a viagem inteira.. Só ficava meio puta(leia-se sem respiração) com uma coisa, mas td bem, faz parte, né, Vlad?? :oP

Fiz novos amigos.. Criei um carinho muito grande por alguns:
Fábio, um menino super sensível, bem humorado, com um cabelo lindo, meu parceiro do corredor, excelente gosto musical, centrado, sempre carinhoso; Ana Maria, minha fiel escudeira no velho "brandy" com limão..; Geraldo, companheiro das noites de insônia no ônibus, e vítima das brincadeiras da galera; Taiguara, outro cara gente boa, sensível, ultra-mega-super fã do Judas(ficou no camarote para ver o show melhor.); Jaime, meu porta-voz. Sim, meu porta voz.. Era incrível.. Tudo que eu pensava em falar, ou pedir, ou reclamar, ele sempre falava por mim.. Gostei muito dele. Um cara de presença.. Obrigada, Jaime.. rs.... Vlad e João, com suas histórias mirabolantes e alucinóginas que fizeram a galera dar boas risadas.. E sem falar no resto do povo, Marquinho, Toddynho, Diana, Géo, Manoel, "Marco Valério", enfim, todos deixaram uma lembrança bem bacana...
Putz, até pneu furou.. E que histórias surgiram enquanto se esperava um trio de motoqueiros cheirados arrumar o probleminha.. Viagem macabra essa, viu!! Com direito a cobra morta, centopéia ferida passeando pelo ônibus.. (Ai, Marquinho..).. Marco Valério em pessoa.. Geraaaaaaaldo... Eructações e flatos bagarai.. rs.. E outras cositas mas..
A volta foi até meio triste para mim.. Sou bem boba nessas horas...
Mas com certeza não faltarão oportunidades para nos rever..
Aliás, já houve uma. O show do Viper, no Rock in Rio, aqui em Salvador.. Mas eu e Jr deitamos para "tirar um cochilo" e só acordamos no domingo.. rs.. Ces't la vie..
Fica para próxima..
E que venga la próxima viaje!!!


Veja alguns vídeos dos shows aqui:
http://megaplayer.ig.com.br/home.aspx?content=5474&Autoplay=true

Bjo.

Música: Here I Go Again do Whitesnake.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Quem pegou a elegância que estava aqui?


Caminhada - Eric Reis Posted by Picasa


A Elegância do comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

Quando criei coragem para olhar meu interior, descobri que a vaidade, o orgulho e o egoísmo ainda governam e atordoam a paz que também mora em mim.

Descobri que ainda sou cego da beleza infinita, cego do tesouro da caridade que faz tantos corações harmoniosos e divinos.

Ainda valorizo as paixões, as ilusões e quase tudo que é transitório.

Que adianta eu ganhar o mundo e perder a alma?

(Baseado no texto “Educação enferruja por falta de uso” de Henri Toulosse Lautrec.)

Bjo.

Música: Cinema Show do Genesis.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Fly me to the moon...


Posted by Picasa

Amanhã, não sei..

Nunca fumei maconha, amanhã não sei..
Hoje bebo por prazer, amanhã não sei..
Nunca viajei para o Oriente, amanhã não sei..
Hoje durmo tarde, amanhã não sei..
Nunca falei esperanto, amanhã não sei...
Hoje acordo tarde, amanhã não sei..
Nunca tomei chá de cogumelo, amanhã não sei..
Hoje choro à-toa, amanhã não sei..
Nunca cantei em público, amanhã não sei..
Hoje odeio calor, amanhã não sei..
Nunca tive um filho, amanhã não sei..
Hoje desisti da advocacia, amanhã não sei..
Nunca tentei o suicídio, amanhã não sei..
Hoje estou feliz, amanhã não sei..
Nunca namorei uma mulher, amanhã não sei...
Hoje estou viva, amanhã não sei..
Nunca mudei radicalmente o rumo de minha vida, amanhã, não sei..


Enfim, amanhã, definitivamente, será um outro dia...
E tudo, absolutamente, poderá acontecer...
O segredo é deixar a mente, a alma e o coração abertos...
E só...

Claudia Fernandes

"In my place, in my place,
Were lines that I couldn't change,
I was lost, oh yeah.

I was lost, I was lost,
Crossed lines I shouldn't have crossed,
I was lost, oh yeah."

In My Place(Chris Martin)

Bjo.

Música: Warning Sign do Coldplay.

sábado, agosto 27, 2005

Loser, eu??


Aquarelle by Claudia Fernandes.Posted by Picasa


The Losers Generation

Os rostos dos meus amigos – e amigas-,
que guardo em minha mente,
são de crianças e adolescentes
esperançosos por um futuro promissor.

Muitos deles foram esmagados
e jogados a sub-empregos.
Engolidos pelo sistema,
abandonados pela sociedade.

Uma boa parte deles venceram à sua maneira...
Não que os outros não lutaram, apenas “perderam”...
E é sobre eles que eu quero falar.

A Geração de Perdedores, à qual pertenço.
Os pequenos rostos são o que procuro proteger
em minha mente cansada.
Não gostaria que cada ruga, cicatriz
ou sinal de cansaço que a vida impôs
manchasse o pouco do que lembro dessa tenra época.

Nem os mortos, nem os feridos serão esquecidos
no livro dessa Geração.
Cada um tem seu nome escrito nele.
Seja com dor, sangue ou lágrima.
E até mesmo suor,
nós os escrevemos com dignidade e força,
nós lutamos,
mas “perdemos” se você acredita em derrota.

Em algum lugar esquecido no calendário humano
nós somos mini-heróis.
Em aventuras pelas praias da cidade-baixa,
pela odisséia noturna tentando em vão
salvar a noite perdida.
Nossos escudos eram canções
e a fraternidade da nossa confraria.
É pelos velhos dias que clamo por vossos nomes,
meus queridos irmãos e minhas amadas irmãs.

Pelos momentos em que a bola
e os segredos dos mares
amenizavam o que estaria por vir.

Estamos aqui, décadas depois,
“derrotados” e cansados,
mas de alguma maneira vivos
e estranhamente felizes,
pois somos a Geração dos Perdedores,
e a poesia de participar dela
nos torna mais fortes.
E nos encontramos em algum lugar perdido na nossa memória...
...e nos demoramos lá...
...para sempre...
Por mais que o sexo e a idade nos proporcionassem novas experiências
é para lá que o clarim soa
e ecoa em nossas mentes.

Vamos lá velhas-crianças,
Pós-adolescentes...
Vamos atender o chamado,
dos dias perdidos,
assim como nós,
derrotados pelo tempo.

Eu lembro e amo o rosto de cada um,
de cada uma...
de cada rosto morto pelo tempo...
São eles que eu quero de volta,

Raspo minha barba
e pego o velho uniforme
para entoar convosco
Nossos velhos hinos...



Rodrigo Chagas.26/08/05.

Esse poeminha foi escrito por um amigo muito querido, a quem amo de paixão, mas creio que ele naum tem noção disso, pois vive me sacaneando e brigando comigo.. ;oP
Resolvi postá-lo aqui, pois me identifiquei com essa tal geração de perdedores..
Acho q faço parte dela.. Sei lá.. Porque às vezes me considero uma loser sim.. Ou não..
Ou será apenas uma viagem de mais uma mente atormentada e problemática?
Dean.. Adorei, viu?? E como já pude te falar, sua evolução é visível..


Bjo.

Música: Between the devil and the deep blue sea do The Honkers(banda da figura/poeta/loser acima)

sexta-feira, agosto 26, 2005

O amor é lindo, na idade em que ele ocorrer..


Fallen Angel by Jugernaut. Posted by Picasa

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

John Lennon

Bjo.

Música: Roy Buchanan - Roy's blues.

segunda-feira, agosto 15, 2005

How can I feel abandoned even when the world surrounds me?


Posted by Picasa

Multidão

Minha mente
Está superpovoada
Penso no sonho
Penso no trabalho
No amor que perdi
E no amor que quero resgatar
No amor que tenho
No amor que pensei que teria
Penso na decepção
Na ansiedade
Na faculdade
Penso na sociedade
Na política
Na morte e na eternidade
Na minha mãe
Meu pai, meu irmão
E principalmente
No meu filho,
E na rima desse poema
Que em algum momento não combina.
Penso no meu corpo
No meu tesão
Estou ficando com síndrome de pânico
Com essa multidão
Invadindo minha cabeça
Confundindo a minha certeza
Destruindo minha natureza
E me levando para solidão
Estou sendo arrebatado
Pelos burburinhos de vozes
Não ouço quem me ama me chamando
Mas, também não ouço quem me odeia reclamando
Estou perdido neste tumulto que é meu pensar.
Fui invadido por estranhos seres
Mas, sei que serei empurrado para uma direção
E ao final gritarei um rotundo:

N...Ã....O !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Carlos Moraes


Bjo.


Música: Doe Eyes tema do filme As Pontes de Madison.

terça-feira, agosto 09, 2005

E Eles, os sábios, já diziam: Respeito aos animais!!

“Você precisa ser a mudança que você quer ver no mundo.” Gandhi.

“Enquanto o Homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os Homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.” Pitágoras

“A questão não é eles pensam? Ou eles falam? A questão é eles sofrem.” Jeremy Bentham



“Nós somos sepulturas vivas de bestas assassinadas, abatidas para satisfazer nossos apetites.Como podemos esperar nesse mundo, pela paz que tanto ansiamos??” George Bernard Shaw



“Esse direito – o de matar um veado ou uma vaca – nos parece natural porque estamos no alto da hierarquia. Mas bastaria que um terceiro entrasse no jogo, por exemplo, um visitante de outro planeta, a quem Deus tivesse dito: Tu reinarás sobre as criaturas de todas as outras estrelas, para que toda a evidência do gênese fosse posta em dúvida. O Homem atrelado à carroça de um marciano-eventualmente grelhado no espeto por um visitante da Via-Láctea–talvez se lembrasse da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato. Pediria(tarde demais), desculpas à vaca.” Milan Kundera

Esses pensamentos são para nos trazer de volta à realidade. E para nos levar à reflexão.. Vamos a ela?

Bjo.

Música: Burned by the fire we make do Adrian Belew.





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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.