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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



terça-feira, dezembro 31, 2013

Listas, blergh!






Desde a minha mais tenra recordação, todo ano, nessa ocasião, sentava-me à mesa, com papel e caneta em punho para começar a fazer a tão manjada lista das resoluções para o Ano Novo. 

Isso se repetiu por anos a fio. E eu levava isso muito a sério. Mesmo que no ano seguinte nunca conseguisse cumprir nem a metade das promessas feitas.

Hoje é o último dia do ano de 2013. 

Não fiz a tal lista. E decidi que não vou fazê-la.

Resolvi deixar o ano de 2014 chegar sem pressões nem expectativas. Quero deixar 2014 livre para ser como ele bem entender.

Adeus, 2013. Não tenho do que reclamar. O senhor foi bacana comigo. 

Obrigada!

E que venha 2014. Estou de braços abertos para recebê-lo. 

Bem vindo!







Bjo,










Claudinha.

terça-feira, dezembro 17, 2013

Vade retro, satana!



Todos temos demônios e áreas sombrias dentro de nós. E, uma vez ou outra, dependendo do grau de melancolia existencial e do estado de espírito de cada um, deixamos que eles nos dominem. Isso não é o fim do mundo. Pelo contrário: precisamos conhecer a escuridão para sabermos dar valor à luz. 


E quanto mais profundamente conhecemos as sombras, mais aptos ficamos para identificar a luminosidade da vida.

Às vezes, é necessário chegarmos ao fundo do poço para tomarmos o impulso necessário para sair dele definitivamente.

Aprendamos a conviver com nossos demônios, só não os alimentemos o suficiente. Assim eles ficam enfraquecidos e perdem esse poder de nos controlar tanto.

Precisamos nos dar o direito de viver esse momento sombrio intensamente, sem culpas, sem pressa.

Um dia, com certeza, ele passará.

E então, estaremos fortes para podermos enxergar a beleza pulsante da vida.

E simplesmente viver.



Bjo,


Claudinha.

Siga em frente...




De vez em quando, todo mundo se bate com alguém baixo astral, que é infeliz e não suporta ver a felicidade alheia.

Eu, de forma equivocada, sempre me chocava e perdia meu precioso tempo deixando bem claro que desprezava esse tipo de sentimento.

Demorei até demais, mas cheguei à conclusão de que esse tipo de pessoa só consegue viver se cercando de inveja, discórdia e confusão. E que, se você reage, só faz alimentar esses sentimentos, além de terminar se nivelando por baixo, e é exatamente disso que este tipo precisa. 

Ou seja, o ideal, por mais difícil que possa parecer, é tomar algumas atitudes:

a) tentar ignorar essa energia negativa, se esquivando da melhor forma possível;

b) não achar que você pode mudar o mundo;

c) deixar que essas pessoas vivam da forma infeliz com que estão acostumadas, sem querer tentar mudá-las, pois, na maioria das vezes, este é um trabalho impossível; e

d) reze para que essas pessoas encontrem um pouco de felicidade. Só assim, elas poderão se esquecer da sua existência e, finalmente, deixar que você viva em paz.

Nesse caso, vale a máxima: viva e deixe viver. Não se estresse pelos outros. Nunca vale a pena.




Bjo,


Claudinha.

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Datas dos Jogos da Copa com as respectivas Cidades e Horários.



E já que a Copa vai ser mesmo no Brasil, que pelo menos seja algo construtivo, que gere empregos e que deixe uma estrutura para ser usufruída pelos brasileiros quando ela acabar.



Bjo,


Claudinha.

Pin ups and cats!



Amei essa montagem num grau...

Duas paixões em uma.



Bjo,


Claudinha.

quarta-feira, novembro 20, 2013

Radicalismo? Não, parei.




Depois de algumas décadas de vida, cheguei à conclusão que o radicalismo é uma furada.

Reconheço que já fui muito radical, como qualquer adolescente/jovem.

Radicalismo na ideologia. Queria que todo mundo pensasse como eu. Hoje, deixo que pense o que quiser, apenas peço que respeite o que eu penso.

Radicalismo na política. Sempre fui de esquerda. Quem fosse de direita era trouxa. Hoje, apesar de tender para a canhota, já não estou muito certa do que é uma coisa nem outra. E estou me lixando para lados. Quero apenas eleger pessoas honestas e com algum compromisso.

Radicalismo sobre religião. Seguia o ateísmo de meu pai e considerava que quem acreditava em Deus era um tonto. Hoje, penso bem diferente e creio piamente numa força maior que eu. Mas respeito muito os ateus.

Radicalismo na questão do perdão. Se alguém me fazia um mal, guardava mágoa e sofria. Hoje, consigo perdoar quase tudo. Posso até não esquecer do ato em si, porque não tenho amnésia, mas não guardo mágoa de nada nem de ninguém. Afinal, IMHO, não é para mim que ele vai ter que se explicar. Isso confere mais leveza ao viver.

Radicalismo sobre o álcool. Não bebia e achava todo bebum um saco. Há algum tempo, bebo, muito raramente, é verdade, mas não me nego a tomar um drink de vez em quando, a rir muito e a me divertir com isso.

Radicalismo na música. Se a pessoa curtisse pagode ou funk, era babaca e pronto. Poxa, continuo a achar esse tipo de música horrível, mas cada um gosta da música que mais lhe aprouver. Vamos cada um curtir o que quiser, numa boa? E caso curta o mesmo que eu, vamos curtir juntos...

Radicalismo contra fumantes. Fugia de quem fumava e fechava a cara mesmo. Fumar era coisa de gente burra. Hoje fume o que quiser, só não jogue a fumaça na minha cara.

Teimava para convencer as pessoas dos meus gostos. E acreditava que, porque lia bastante, sabia mais que a maioria. Que mancada! Perseguia a perfeição como uma boa virginiana. Ou seja, chata pacar@%&!

Mas tudo isso ocorria quando eu ainda era uma menina. Hoje sou uma mulher.

Comecei a achar isso muito chato e, consequentemente, a não ter muita paciência com quem age assim. 

Acho um saco gente que quer saber mais do que todo mundo. Em casos raros, ainda me pego, como uma leoa, defendendo essa liberdade de cada um ser o que é e saber o que quer, mas quase sempre, consigo frear esse impulso e abstrair.

Dos meus radicalismos antigos, acho que só mantenho, conscientemente, a aversão pelo mau caratismo e o que se refere aos animais.

Não gosta de algo? Ok. Não precisa fingir para agradar. Afaste-se e pronto! Simples assim.

E entendo quem não cria um animal por este ou aquele motivo, mas repudio quem assume que não gosta de animais ou que os maltrata. 

Concordo com o Schopenhauer quando une as duas coisas numa frase: 

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."

Esses radicalismos acho que vai me acompanhar até a morte.

Porque ninguém é perfeito.

segunda-feira, outubro 07, 2013

Efêmero...







Eu fico impressionada com o que certas pessoas de 40, 30 anos ou até menos estão dispostas a fazer para parecerem ter 20! Está virando uma insanidade generalizada.

Desistam! 

Vocês podem até driblar os próprios olhos, ou os do outro, mas ninguém consegue enganar o tempo, esse senhor implacável. Sem falar no ridículo que é o simples fato de querer ser o que não é. E na mentira que acabam se tornando.

Assumam-se como são! Seus defeitos são só seus, fazem de vocês seres únicos e isso é bárbaro! 

E além disso, cada idade tem a sua beleza. 

Saber conviver com essas mudanças diárias e retirar delas sempre o melhor que elas possam oferecer é o segredo de viver bem e serenamente.






Claudia Fernandes

sexta-feira, setembro 20, 2013




Sério mesmo, tenho total convicção de que sou bem mais feliz sendo uma pessoa sentimental, às vezes até infantil, do que uma arrogante e pretensiosa. 

Gosto de falar palavrão, de roquenrou ou qualquer outra música que me emocione, de animais, poesia, fotografia, maquiagem, esmaltes, de conversar, rir das minhas bobagens, de Arnor Fernandes e dos amigos mais legais, da simplicidade sofisticada, de autenticidade, mesmo com um preço bem alto a pagar, e ainda choro de saudade da minha mãe... 

Detesto quem não trata as pessoas de igual para igual, quem não gosta de bicho, quem quer parecer rico, ou inteligente quando, na verdade, não é.

Quase esqueci de dizer que adoro flores, incenso e velas...




Bjo,



Claudia Fernandes.

quinta-feira, setembro 19, 2013

Music & Me





"Ó música... 
Em tuas profundezas depositamos nossos corações e almas. 
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos 
E a ouvir com os corações..." 

Khalil Gibran 








Bjo,


Claudia Fernandes.

Lei não é a mesma coisa de Justiça!





Não podemos confundir Justiça com lei. 

Nem toda lei é justa ou legítima. 

Lembremos de que até mesmo regimes de exceção se basearam em leis que os legitimavam, mas nem por isso puderam ser consideradas justas. 

Se quisermos que a Justiça prevaleça, é preciso que leis melhores e mais justas sejam elaboradas.

Se quisermos que o Supremo (e que pelo menos aqui a justiça seja feita, é formado por um colegiado bem preparado e experiente, que precisa fundamentar os julgamentos e votos em princípios e leis materiais e processuais geralmente já estabelecidas, e que neste caso específico do mensalão, mostrou um equilíbrio louvável, uma vez que foram seis votos a favor dos embargos e cinco contra), julgue da melhor forma possível os casos que chegam até ele, precisamos fazer a nossa parte: votar melhor!

O problema não é o Supremo!

Sim, porque as leis nas quais esses doutos magistrados se baseiam para fundamentar seus votos já existem e foram criadas pelo Legislativo e não pelo Judiciário. Além do que nada ali deve ser julgado pura e simplesmente, de forma particular e arbitrária. E creio eu, com a minha mais pura ideologia, que esses homens não maculariam suas honras por questões políticas ou partidárias, até porque seus votos constarão dos autos "ad perpetuam rei memoriam".

Portanto, antes de reclamarmos da (in)justiça cometida, tomemos consciência de que a responsabilidade disso é somente nossa. E que, nas próximas eleições para o Legislativo, escolhamos votar em pessoas comprometidas com as questões do povo, que tenham ideias para melhorar a nossa vida como um todo e não a de uma pequena parcela da população.




Claudia Fernandes.

Eu e o mundo.





Preciso dizer mais alguma coisa?


Bjo,


Claudinha.

Light X Darkness






Em tradução livre seria: 

"Ninguém se torna iluminado imaginando figuras de luz, mas tendo consciência da escuridão." 


                                                                                                                      Carl Jung.

Gênio!



Bjo,


Claudinha.
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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.