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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



terça-feira, julho 28, 2009

Para desopilar o fígado...

Para começar a semana com bom humor, um vídeo hilário do Steve Martin imitando Michael Jackson no clip de Billie Jean.






É ou não é algo impagável?



Claudia.







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Prosaicos Poemas

sexta-feira, julho 24, 2009

Ói nóis!


Fiquei super feliz em descobrir que sou lida por algumas pessoas e que ainda por cima tenho admiradores. Isso não é o máximo??

Olha só:


http://copieinanet.blogspot.com/2008/01/medo-do-mesmo-de-claudia-fernandes.html

http://www.fachak.com/rainbow-warrior

http://www.lucianopires.com.br/dlog/show_dlog.asp?id=35&num=20




Valeu!!




Claudinha.






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Prosaicos Poemas

quarta-feira, julho 22, 2009

Ex-guitarrista do The Clash abre biblioteca dedicada ao Rock n’ Roll


O guitarrista Mick Jones, ex-integrante do grupo The Clash, inaugurou na Inglaterra uma biblioteca dedicada ao rock. A abertura ao público ocorreu nesta quarta-feira, 22, e estão à disposição dos visitantes mais de 10 mil artigos da coleção pessoal do guitarrista.

Fazem parte do acervo muitos discos, fitas, filmes, cartazes de shows, livros, histórias em quadrinhos, roupas e outros objetos. “São relíquias do século passado. Uma parte da história musical britânica”, comentou Jones.

“É uma coleção muito pessoal que mostra minhas paixões, mas não quero que a biblioteca seja só para os fãs do Clash. Espero que possa ser útil, estimule a imaginação das pessoas e passe uma idéia de criatividade contínua”.



Eduardo Guimarães

Redação TDM





Na Inglaterra é assim... As coisas realmente acontecem. O rock é preservado, cultuado, respeitado. Bem diferente daqui, onde o rock é confundido com ficções musicais.



Claudinha.





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Prosaicos Poemas

quinta-feira, julho 02, 2009

O silêncio da alma...





Li esse texto do grande Rubem Alves e achei o assunto muito interessante. Espero que goste.




Escutatória




Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.


Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.


Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.


Diz Alberto Caeiro que... “Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.”


Parafraseio o Alberto Caeiro:


Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.


Daí a dificuldade:


A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.


Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.


No fundo, somos os mais bonitos...


Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios:


Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.


Vejam a semelhança...


Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.


Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial.


Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.


Terminada a fala, novo silêncio.


Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos... Pensamentos que ele julgava essenciais.


São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.


Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.


Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza... Na verdade, não ouvi o que você falou.


Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.


Falo como se você não tivesse falado.


Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.


Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.


O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.


E, assim vai a reunião.


Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.


E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.


Eu comecei a ouvir.


Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.


A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.


Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.


Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.




Rubem Alves







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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.