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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



domingo, abril 03, 2011

Será o fim do meu limbo criativo?




Passado recente.


Faz tempo que não escrevo nada. Estou na fase que costumo chamar de limbo criativo.

No meu caso atual, o que seria apenas algo singular, se tornou uma síndrome, pois esse sintoma vem associado a outros, principalmente à apatia e à falta de vontade de escrever. Ainda insisto na teoria de que eu só funciono literariamente (se é que isso realmente algum dia aconteceu) quando estou miseravelmente triste, depressiva mesmo. E como há algum tempo, aliás, poderia até dizer muito tempo, não tenho tido esse tipo de sentimento perscrutando e atormentando a minha alma, eis que me deparo com a incapacidade de escrever. Não surge a tal famosa inspiração, sabe?



Presente remoto.


Final de semana chegando, e com ele também uma viagem de avião - que adoro! - com destino à Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro, para passar o final de semana, e aproveitando o ensejo, ainda assistir ao show do Iron Maiden. Ou seria o contrário?
Whatever...


Poderia ser mais excitante? Pois é, eu achei que não. Mas como nem sempre acertamos todas, errei e errei feio! A viagem foi legal, ainda mais que a empresa pela qual viajamos resolveu variar e não oferecer as detestáveis barrinhas de cereal.

Companhia insuperável, o amor da minha vida, Ipod nos ouvidos com playlists previa e cuidadosamente escolhidas e aterrissamos no Rio. Uau! Alugamos um caro e fomos para o hotel que ficava em Copacabana. Começou o filme de terror. Subimos para o quarto.

O Hotel bem arrumado, chic mesmo. Estávamos nos preparando para sair e ver o Cristo, tomar o bondinho etc., quando de repente comecei a ter um episódio de pânico. Se não era, tinha todas as características. Comecei a passar mal. E além dos conhecidas sintomas, senti um frio glacial que nenhum edredon conseguiu acalentar. minha bica tremia e as minhas pernas, quando caminhava, tremiam a ponto de ter que parar.


Acabamos por desistir do passeio. Ligamos para uma amiga, a Monica para ver se ela poderia ajudar. Fiquei ainda mais ansiosa quando descobrimos que meu plano de saúde é estadual e só atende em outros estados em hospitais credenciados a uma tal de Abramge!!!


Resumindo: os piores hospitais do Rio de Janeiro.Olhamos o que tinha a cara menos pior pelo google Earth e fomos parar no Morro de Santa Teresa. Só o caminho já era uma aventura! Chegamos e o hospital parecia um chiqueiro. Esperei quase duas horas para ser atendida por alguém, que como os atendentes diziam "não fosse acadêmico".


Fui atendida por um médico senil que queria que eu tomasse uma "Vitamininha C" na veia para dar um "up". perguntei ao médico se ele afinal era ou não acadêmico e ele me deu uma explicação surreal de que os acadêmicos (seriam o que chamamos aqui de alunos estagiários) só atendiam à população da "comunidade". Plano de saúde era ele, um médico formado! Pode isso??? A "comunidade" que se foda na mão de alunos! Fiquei revoltada, pedi a ele que receitasse logo Rivotril sublingual e fugi daquele lugar!!

Nos outros dias, fui melhorando e a viagem rendeu até boas fotos ( http://www.flickr.com/photos/claudiapinelli/ )



Presente atual.


Depois disso, fiquei um pouco triste, normal em situaçóes como essa. E pensei: será que minha criatividade vai voltar?? Que nada. Nem passou por perto.

É isso.


Essa foi uma divagação sobre o motivo de estar numa fase sem criatividade e a esperança dessa criatividade ter voltado.


Desculpe a chateação.



Bjo,





Claudinha.

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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.