"No Brasil, a direita preocupa-se com pib e inflação; a esquerda, com a distribuição de renda.
A direita coloca foco na eficácia empresarial; a esquerda, na justiça social.
A direita valoriza a propriedade privada; a esquerda, o bem comum.
A direita concentra verba pública em obras para transporte individual; a esquerda, em melhoria e mais espaço para o transporte coletivo.
A direita deseja menos impostos; a esquerda, mais impostos para os mais ricos.
Lutar para manter as políticas brasileiras de transferência de renda, de inclusão da população pobre e negra no sistema educacional e no mercado de trabalho, condenação da homofobia e da transfobia, legalização da maconha são causas particularmente caras à esquerda, e não à direita.
Direita e esquerda NÃO são orientações estáticas e sua interpretação e aplicação variam no tempo e conforme o contexto político, social e geográfico.
Esquerda é uma coisa no Brasil, e outra diferente nos EUA.
O PSDB, em seus primórdios, frequentou o espectro da esquerda, mas hoje virou uma UDN fora de seu tempo.
Direita e esquerda tem cada qual projetos distintos de sociedade.
Em minha observação, concordo com quem disse acima que os que afirmam não existir direita nem esquerda em geral têm orientação política de direita."
e
"Preocupar-se com = ter como foco principal (e.g.: FHC é a favor da legalização da maconha, mas isso não o torna um político de esquerda, em minha concepção).
Permitir acesso a bens de consumo (carros, mas também viagens e eletrodomésticos) às camadas mais pobres, como fez o Governo Federal, no Brasil, não configura uma política de direita, mas sim de esquerda.
Sacrificar o transporte individual em favor do transporte coletivo, como tem feito Haddad em sua luta em SP, é uma política pública de esquerda."
Corretíssimo!
Bjo,
Claudia.
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