Ontem (hoje) umas três horas da madrugada, estava eu editando umas fotos que tinha acabado de tirar, quando recebo um email de um amigo do coração, chamado Rodrigo, mas que para mim, é o Dean, assim como eu, para ele, sou a Nic.
Longa história, melhor esquecer.
Nesse email, ele me perguntava se eu já tinha lido esse poeminha que ele havia escrito, pois o achava a minha cara, tudo a ver com minha história.
Quando li, fiquei impressionada. Como eu podia ter sido revelada e descrita tão bem por outra pessoa, sem nem ao menos ela saber?
Resumindo, amei o poema e já pedi permissão a ele para que seja meu epitáfio na lápide do meu túmulo, no dia de minha morte.
Eis o dito cujo:
Eu gosto quando as nuvens
passam pelo sol e o dia escurece...
e meu quarto fica na penumbra.
Não é a questão de preferir a escuridão.
É a sensibilidade dos meus olhos.
Acostumados à sombra e à obscuridade.
Ultimamente prefiro também as canções escuras e negras.
Há nelas algo que a branquidão das nuvens não conseguem alcançar...
Talvez por causa do sofrimento e esquecimento daqueles que passaram a vida à deriva...
na margem, na borda fina...
Na verdade não é uma questão de pele ou cor...
O blues toca-me como as nuvens e o luto me veste de preto.
Rodrigo Chagas 20/02/2006.
Ah, claro que depois disso, fui dormir feliz.
Bjo,
Claudia Fernandes.
Música: Um blues, claro, e dos bons: Heart of Stone do Joe Louis Walker.
3 comentários:
Pois é,
não consigo entender essa tua procura pelo lado mais sombrio da vida.
Parece que lá te sentes bem, tranquila.
Acho estranho, gostava de saber, como pode alguém como eu, que procura a luz, estar tão encadeada por uma pessoa que procura a sombra tranquila.
Serás o outro lado da minha lua?
beijos.
bá !
tri bacana a tua foto !
Que lindo babe!!
no seu epitáfio?
que lindo!!
quem sou eu babe...
o que são minhas palavras...
saudades de vc srta...
vamos passear pela downtown???
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