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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



terça-feira, maio 02, 2006

Entrego-lhe a espada, ó, meu Dragão!!






É..
Creio que estou perdendo a batalha...
Como sempre acontece, uma guerra sem trincheiras, mas que dessa vez pareceu mais com um furacão que me desnorteou da estrada em que eu caminhava em paz...

E ainda não me pôs no rumo outra vez, como sempre acontecia também.
Definitivamente, não tenho mais forças para lutar...
Não tenho mais força para esses altos e baixos radicais.
Ontem estava péssima, deitada, chorando, sem comer, querendo morrer, sem ver sentido na minha vida.
Hoje estou melhor, continuo sem ver sentido na minha vida, mas estou conversando, comendo, sem pensar em morrer e até escrevendo...

Amanhã, não faço idéia de como estarei...
Para mim chega!
Entrego minha espada ao meu dragão..
Quem sabe ele consegue me defender de mim mesma e de meu tormento..
Já que nada tem terminado em sucesso, entrego-lhe a espada.
A espada da esperança.
A espada da esperança de mudança.
A espada da esperança de melhora.
Só me resta confiar na força do dragão e de seu fogo eternamente poderoso.
Esta é minha "ultima ratio". Minha última tacada. Minha última chance.
Porque eu não suporto mais viver dessa forma!


Claudia Fernandes


Bjo.


Música: Where is my mind? do The Pixies.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto de Dragões.
Trazem-me à memória o Oriente, o Tintin, o sonho...
Não te percebo.
Não sei que furacão foi esse que te deixou assim.
Não sabendo, não é fácil ajudar.
Gostava de estar contigo e dar-te um abraço.
Gostava de abrir uma porta e encontrar-te ali sentada na beira da cama, a acabar de pentear o cabelo para sairmos para jantar num novo restaurante sobre a praia.
Iamos conversando sobre tudo e sobre nada.
Depois passeavamos junto ao mar.
Deitavamos-nos na areia e faziamos amor.
Uma vez, duas... sempre devagar...
Adormeciamos sob o som das ondas a bater.
No dia seguinte, eu acordava aqui, fazia a minha vida de todos os dias...
Lembrava-me do sonho que tinha tido contigo e sorria.
Tu acordavas aí, feliz com a vida, sem esses fantasmas que te deprimem e sorrias para a vida.
Sorrias para o sonho que tinhas tido comigo.
Depois, quando passas-te a escova pelo cabelo, reparas-te que tinha areia da praia...

Beijos,
Miguel

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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.