Lost souls
Só depois de postar textos e fotos de outras pessoas, resolvi escrever o que penso, o que sinto, enfim, algo meu, o que já poderia ter sido feito antes, mas acabei não fazendo. E ainda assim, é sobre um fato que aconteceu com uma outra pessoa.
Mas tudo bem, é algo que considero interessante, e além de tudo, muito atual.
Podem-se conhecer muitas pessoas através desse mundo virtual e louco que é a Internet.
No começo, parecia uma loucura aquilo tudo, mas até por isso mesmo, tornava-se cada dia mais intrigante esse mundo desconhecido e o mistério que o rondava...
Conhecem-se pessoas que já desapareceram desse mundo virtual, que nunca mais foram vistas, conhecem-se pessoas que desde o primeiro dia até hoje ainda se encontram, e com isso, acabam tornando-se amigas, pessoas que não se encontram sempre, mas que mesmo assim, pela profundidade das conversas e pela coincidência das personalidades e interesses, também são consideradas como amigas, e por fim, aquelas que se conheceram muito recentemente.
Quero me ater a essas últimas. Na verdade, a uma em especial, que surgiu na vida dessa pessoa, há muito pouco tempo.
Não faz nem um mês, esta amiga conheceu uma pessoa que lhe surpreendeu muito com sua inteligência, cultura, sensibilidade, carinho, atenção para com ela, bom gosto musical, o que significa ser muito parecido com o dela, claro; sempre dizia as palavras certas nas horas certas, enfim, daquelas pessoas que você pensa: Poxa, será que existe mesmo? Será que é real? Que não faz isso só para me impressionar?
E você passa a acreditar mesmo, de verdade... Começa a ver que é possível existir alguém assim, que uma pessoa pode ser rara e especial como você nunca tinha imaginado antes. E que não é coisa de Internet, é real...
Concluindo: um sonho.
Mas com o tempo, como em todo sonho que se preze, a magia acaba quando você acorda...
E percebe que todo aquele sentimento que nasceu, existia apenas dentro da aura onírica. E que apesar desta pessoa continuar sendo tudo o que foi citado acima e de fazer jus a todas as qualidades mencionadas, não passava de um reflexo do que foi projetado nela desde o início. Logo, ela (a pessoa) não tem culpa de nada. Na verdade, não se pode falar em culpa, quando se fala de sentimento.
E, além disso, havia outros obstáculos para que esse sentimento não fluísse como deveria. Problemas pessoais (uma terceira pessoa), emocionais e topográficos, de ambos os lados. Fatos mal ou não resolvidos.
A vida, o destino, “Deus”, seja lá o que for, não deve ter planejado que essas duas almas se encontrassem, ou que ao menos pudessem ter a oportunidade de se olhar nos olhos e sentir a pele uma da outra.
É, meus caros...
Triste? E como...
Mas o que fazer, não é?
“Ces’t la vie!” É isso...
Nem tudo nessa vida acontece como queremos, não é mesmo?
O único consolo, se é que se pode ter algum numa hora dessas, é que uma dessas almas não está totalmente perdida como a outra. Ela tem alguém para ajudá-la nas horas difíceis. Alguém que a ama, e que como pôde ser percebido, também é amado.
E só me resta torcer para que ela consiga ter de volta a paz no coração, e encontre alguém interessante o suficiente para esquecer essa outra pessoa. Ou que então, algo de fantástico que às vezes nos acontece, ocorra na vida dessas almas, isto é, que elas se encontrem. Porque, na minha opinião, elas merecem.
Super subjetivo o texto, não é? Desculpe, mas foi necessário. Não tinha como deixar muito óbvio.
Bjo.
Música - Love is blind de David Coverdale.
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