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Comecei a escrever no momento em que percebi que só pensar não mais me satisfazia.

Precisava transbordar todo aquele pensamento que só ao meu universo de idéias pertencia.

Hoje, escrevo por pura necessidade, por irresistível vício e por agradável teimosia.




Claudia Pinelli Rêgo Fernandes ®



segunda-feira, outubro 29, 2007

Nature x Technology



"É triste pensar que
a natureza fala
e que o gênero humano
não a ouve."


Victor Hugo



Espero que a semana se inicie cheia de paz, saúde, luz e verdade.

Mas a partir dessa foto, tirada por mim mesma, deixo a quem se interessar, um desejo e algumas reflexões:

Desejo que a nossa Mãe Natureza passe a ser mais respeitada e valorizada e que a essa vã tecnologia seja dado o seu devido valor. E só.

Porque convenhamos, sem a natureza, a tecnologia está fadada a se extinguir, e pelo andar da carruagem, isso acontecerá muito em breve. Voltaremos assim saltitantes e cantando felizes um adequado funk(Cachorra!!! Putão!!!) à idade da pedra.

(E então... Preparado, senhor? Preparado para a involução iminente?)

Ou será que alguém discorda de que todo o material utilizado pela tecnologia vem necessariamente da natureza?

Respeitar a tecnologia dessa forma exacerbada, chegando a um ponto de dependência doentia, em contrapartida a uma desvalorização crescente da natureza, é uma tremenda insensatez, ou seja, uma grande burrice, para usar a palavra mais exata.

(Mas quem foi mesmo que disse que o homem é inteligente? Ah... Ele próprio... Ok...)


No máximo, as duas poderiam andar de braços dados, juntas.


Uma na frente da outra, jamais...




Bjo.




"Quando agredida,
a natureza não se defende.
Apenas se vinga."


Albert Einstein



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sábado, outubro 27, 2007

Por que nunca pensaram nisso antes?



Uma cama com molas.


Suingue na medida certa.




Guarda-chuva duplo.


O romantismo do casal resistirá mesmo nos períodos de chuva.




Xícara com prato embutido.


Prática e econômica. Um presente para os preguiçosos que odeiam lavar louça.




Suporte de câmeras para auto-retratos.


Chega de dar pinta que foi você mesmo que tirou sua foto.




Cadeira-privada para computador.


Para quem não pode perder tempo nem para ir ao banheiro.





Achei as fotos e os produtos tão bacanas que resolvi tirar uma de publicitária e criar campanhas hipotéticas para cada um deles.
Que me desculpem os amigos do meio... :o)



Bjo.



boomp3.com


Engraçado, apesar de eu ter sido uma curtidora do rock'n'roll a minha vida inteira, nunca fui uma pessoa hermética, radical, e Clara Nunes sempre lembra a minha infância e me dá uma sensação muito boa de paz e conforto.
Clara Nunes era o cara!




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sexta-feira, outubro 26, 2007

Agradecimento




Com essa imagem da minha cachorrinha chamada Mila, que ao contrário do pobre cachorrinho abaixo, é amada por todos da minha família e fora dela, recebe muito carinho, cuidados veterinários, alimentação da melhor qualidade, faz até pose para câmera, e, talvez por isso tudo, sempre esteja alegre e retribuindo todo esse amor que recebe de nós, gostaria imensamente de agradecer ao carinho dos amigos e das pessoas que se sensibilizaram com esse fato(SOS!) tão hediondo e assinaram a petição contra esse ser que se diz humano, mas que na verdade, perdeu a oportunidade de ficar calado e de mãos atadas...


Um bjo a todos.



"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter,
e pode ser seguramente afirmado que
quem é cruel com os animais
não pode ser um bom homem. "



Arthur Schopenhauer



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quarta-feira, outubro 24, 2007

S.O.S.!!!!!

O cachorro que morreu de fome em nome da "arte"



Instalações de arte em bienais é uma coisa bem bacana (eu mesma já fui a várias e me amarro), exercem um papel de repensar o comum, etc...

Pois bem: mas o que há de vanguardista em amarrar um cachorro doente na parede de uma galeria e deixá-lo morrer de fome em nome da "arte"?

É verdade!


Guillermo Vargas Habacuc, um costarriquenho que, de acordo com sua insanidade descabida, "afirma ser um artista", em agosto deste ano, criou uma instalação intitulada "Exposición N° 1", em uma mostra realizada na Galeria Códice, localizada em Manágua, capital da Nicarágua.
Ao som do hino sandinista tocado ao contrário, os visitantes se deparavam, na entrada da exposição, com uma frase na parede ("eres lo que lees") cujas letras eram formadas por comida de cachorro.

Logo adiante, os visitantes eram surpreendidos pela seção mais polêmica da instalação de Habacuc: um cachorro enfermo, que teria sido capturado nas ruas de Manágua, preso em um canto da galeria.

Segundo o "artista", sua obra representava uma homenagem a Natividad Canda, um nicaraguense morto recentemente devido a um ataque feito por dois cães da raça Rottweiler. Justificou, desta maneira, a captura de um cachorro indefeso e doente, que também recebeu o nome de Natividad, não recebeu nenhum auxílio veterinário, não foi alimentado e, apesar dos pedidos de vários freqüentadores da exposição para que fosse solto, permaneceu amarrado até o dia seguinte à inauguração da instalação, quando morreu de fome diante dos olhares dos espectadores.



Diante da polêmica que certamente desejava causar, Guillermo Vargas Habacuc afirmou: "O importante para mim era constatar a hipocrisia alheia. Um animal torna-se foco de atenção quando o ponho em um local onde pessoas esperam ver arte, mas não quando está no meio da rua morto de fome".
E arrematou: "O cachorro está mais vivo do que nunca porque segue dando o que falar".

Habacuc é um dos artistas selecionados para participar da edição de 2008 da Bienal Centro-americana de Honduras.

Porém, uma petição online circula solicitando que a indicação de Guillermo Vargas para a Bienal seja revista e proibida. E partindo do princípio que essa pessoa demonstra, em nome da arte e se passando por artista, uma crueldade fria, uma total falta de senso de direito, e acima de tudo, incoerência de raciocínio, quando acha que pode justificar uma aberração como a que ele fez (a morte de um animal), só porque um animal parecido (ou não) fez algum mal a alguém, essa petição tem muitos fundamentos que a sustentam, dando-lhe a credibilidade necessária.

Ou será que agora todos poderão se auto-denominar artistas e sair cometendo toda a espécie de crime impunemente em nome da "arte"?

Se você, assim como eu, achou tudo isso uma palhaçada de mau gosto, uma espécie de transgressão da estética (e arte deve ter relação com algum tipo de estética, não é mesmo?), e acima de tudo, uma falta de respeito pela vida, por favor, faça como eu e assine essa petição abaixo. É rápido, vai mostrar seu descontentamento com esse fato e ainda pedir que esse monstrinho seja proibido de expor na edição de 2008 da Bienal Centro-americana de Honduras.

http://www.petitiononline.com/13031953/



Veja isto:



Animais não são violentos por natureza.

O homem sim.

Se esse Rottweiler, que o "artista" alega ter
atacado um homem na Nicarágua, e que serviu de inspiração bizarra para essa instalação, agiu de forma violenta, é porque foi treinado e condicionado pelo homem a ser assim. Cães não sabem a diferença do bem e do mal nesse sentido antropocêntrico da palavra. Ele só sabe que deve atacar quem for para se defender de algum comportamento que o condicionaram a achar agressivo. Logo, quando um cão é treinado a morder estranhos, ele o fará, sem dó. Porque foi ensinado pelo homem a fazer assim. E só.

Veja no vídeo acima outra face dos animais.

Animais de raças distintas, e mesmo um sendo "importunado" pelo filhotinho de outro, reage com paciência, atenção e carinho. Se um filhote de qualquer raça fizesse isso com um espécime da raça humana, certamente, tomaria um tapa!

É isso.

Bjo,


Claudinha.

domingo, outubro 21, 2007

O que é música afinal?

O que é música afinal?

Música é uma das coisas que eu conheço mais difíceis de se definir.

Música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) pode ser definida de forma bem primitivamente como uma alternância de sons e silêncio distribuídas ao longo de um tempo determinado.

Pode-se conceituá-la também através dos princípios da física, da linguagem, mantendo-a num campo puramente teórico, frio, até mesmo previsível. Ou deixar que ela, a música, por si só, faça acontecer a sua mágica, em que ela própria se auto-define através dos sentidos de cada um.

A música criou estratégias de sedução. E ela tem mostrado muito talento na sua aplicação nesta difícil empreitada. Quando uma música chega aos ouvidos, adentra pelos poros da pele, e assim vai percorrendo um caminho de sensações até chegar ao coração, ela está se apresentando para o ouvinte. Dessa forma, mostra suas notas, timbres, sua melodia, seus compassos, harmonia, às vezes letras, e com isso, dependendo do poder de sedução que ela possuir, esse percurso que parte dos ouvidos, passa pela pele e vai até o coração pode se transformar numa viagem sensorial, que aflora a emoção, arrepia os pelinhos e leva a lugares nunca antes imaginados.

Mas esse fenômeno não acontece a qualquer hora, com qualquer música. Isso depende muito. Depende da "química" entre esse ouvinte e a música. Acho bem bacana a origem da palavra vir de "musa", pois esta é exatamente a imagem alegórica que eu tenho da música. Algo que com seu poder mágico me seduz com arroubo. Ou não. Pois nem sempre se é brilhante o suficiente para aplicar corretamente uma estratégia. E porque nem toda musa é assim uma senhora musa, concorda?


Haverá três relações básicas (há outras, claro) entre você e uma música:

a) a música tocará e você nem perceberá que está tocando, tamanha a insignificância da mesma;

b) assim que começam as primeiras notas, você já tem vontade de quebrar a fonte daquele martírio, uma vez que a péssima qualidade da dita cuja é irritante; e

c) você sentirá uma sensação muito parecida com a de um orgasmo ao ouvi-la.


É exatamente a hipótese da letra c a que estou me referindo. É essa sensação, a qual costumo chamar de orgasmática, que procuro sentir ao ouvir uma música. Músicas insignificantes e de péssima qualidade abundam, o que na verdade, ao invés de diminuir, intensifica o poder transcendental que uma boa música tem. Já esta última está cada vez mais rara de se encontrar. E como sou viciada nessa sensação há tempos, estou me sentindo bem próxima de uma trip a la cold turkey. Talvez as verdadeiras musas decidiram fazer como a Greta Garbo e se retiraram. Para o azar desta que vos fala!


Mas como disse no início, música é uma das coisas mais difíceis de se definir.

Essa foi apenas a minha tentativa, assumidamente deficiente, de fazê-lo, pois é dessa forma que eu vejo e gosto de sentir a música.




Bjo.



Claudia Fernandes


P.S. Gostaria de colocar uma música do Camel chamada Ice para ilustrar os efeitos descritos na letra c em minha pessoa, mas não consegui em lugar algum links da música. Desculpe.



"A música é capaz de reproduzir em sua forma real,
a dor que dilacera a alma
e o sorriso que inebria."


Beethoven



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sexta-feira, outubro 19, 2007

Nem sempre confie em sua mente.

(Não olhe as respostas, que estão ao final, antes de fazer o teste. Caso contrário, não terá a menor graça)



1 - Leia em voz alta o texto dentro do triângulo:



Voce disse "A Bird in the Bush"?
Então você errou!



Agora vamos brincar com algumas palavras.


2 - O que você vê aqui?




3 - E agora, o que você consegue ver?




4 - E o que pode perceber nesta figura?




Respostas:


1 - No texto acima, há dois "the". Pode olhar de novo!


2 - Aqui há uma palavra em preto - "Good", e uma dentro desta, em branco - "Evil". É tudo bem psicológico, pois se visualiza o conceito de que o bem não pode existir sem o mal. Ou até mesmo que a ausência do bem é o mal, talvez.


3 - Nesta figura, na palavra em amarelo, está escrito "Optical", e na azul, "Illusion" numa verdadeira ilusão de ótica ou de uma análise basicamente metalinguística do assunto. :o)


4 - Neste caso há um fato bem intrigante, a palavra "Teach" reflete a palavra "Learn", numa clara alusão à teoria de que nesta vida todos temos o que ensinar e o que aprender.


E como já dizia o filósofo: "Estar sempre aprendendo não é só um exercício de humildade, mas sim de inteligência. Ninguém é tão sábio que não tenha nada a aprender, nem tão estúpido que não tenha nada a ensinar. "



"Infância é a época da vida

em que fazemos caretas para o espelho.

Meia-idade é a época da vida

em que o espelho se vinga."

Autoria desconhecida





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quinta-feira, outubro 18, 2007

There is a light...




"Muita luz é como muita sombra: não deixa ver."


Carlos Castañeda




Bjo.




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terça-feira, outubro 16, 2007

Alma vazia



A carroça vazia

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia...

Perguntei:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho.

Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.


Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo alguém:

- falando demais;

- gritando (no sentido de intimidar);

- tratando o próximo com grossura inoportuna;

- prepotente;

- interrompendo a conversa de todo mundo;

- querendo demonstrar que é o dono da razão e da verdade absoluta...




Tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:


"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."




Para refletir...



Bjo.


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quinta-feira, outubro 11, 2007

Uma extraordinária Aracy!


Aracy de Carvalho Guimarães Rosa - 1939 *


Ela era paranaense e foi morar com uma tia na Alemanha, após a sua separação matrimonial.
Por dominar o idioma alemão, o inglês e o francês, fácil lhe foi conseguir uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo.

Acabou sendo encarregada da seção de vistos. No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a célebre circular secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. É aí que se revela o coração humanitário de Aracy. Ela resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus. Por sua conta e risco, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Quantas vidas terá salvo das garras nazistas? Quantos descendentes de judeus andarão pelo nosso país, na atualidade, desconhecedores de que devem sua vida a essa extraordinária mulher?

Cônsul adjunto à época, seu futuro segundo marido, João Guimarães Rosa, não era responsável pelos vistos. Mas sabia o que ela fazia e a apoiava.

Em Israel, no Museu do Holocausto, há uma placa em homenagem a essa excepcional brasileira. Fica no bosque que tem o nome de Jardim dos justos entre as nações. O nome dela consta da relação de 18 diplomatas que ajudaram a salvar judeus, durante a Segunda Guerra. Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única mulher nesta lista.

Mas seu denodo, sua coragem não pararam aí. Na vigência do infausto AI 5, já no Brasil, numa reunião de intelectuais e artistas, ela soube que um compositor era procurado pela ditadura militar. Dispôs-se a ajudá-lo, dando abrigo, além dele, a outros perseguidos pela ditadura. Com muita coragem, diga-se de passagem.

Reservada, Aracy enviuvou em 1967 e jamais voltou a se casar. Recusou-se a viver da glória de ter sido a mulher de um dos maiores escritores de todos os tempos. Em verdade, ela tem suas próprias realizações para celebrar. Hoje, aos 99 anos, pouco se recorda desse passado, cheio de coragem, aventura, determinação, romance, literatura e solidariedade. Mas a sua história, os seus feitos merecem ser lidos por todos, ensinados nas escolas. Nossas crianças, os cidadãos do Brasil necessitam de tais modelos para os dias que vivemos.

Aracy desafiou o nazismo, o Estado Novo de Getúlio Vargas e a Ditadura Militar dos anos 60. Uma mulher que merece nossas homenagens. Uma brasileira de valor. Uma verdadeira cidadã do mundo.

Uma mulher fascinante, corajosa, moderna, humanista, que lutou contra tudo o que é de mais perverso e castrador, o Nazismo na Alemanha, a Ditadura no Brasil, com raça e destemor, uma mulher que deveria ter seu nome entre os "heróis" dos nossos livros de História, e até mesmo (por que não?) figurar como nome de rua ou de escolas, esta mulher quando é lembrada, é citada apenas como a esposa do grande escritor Guimarães Rosa. Como denominar tal "ato-falho"? Machismo descarado! Ou alguém teria outra teoria para esse tão dissimulado esquecimento.

Faço um pedido a homens e mulheres inteligentes e com senso de justiça para divulgar esse fato aos mais novos a fim de que essa história tão bonita não acabe navegando pelo mar da obliteração.

* Foto do site: http://nuevomundo.revues.org/

Texto inspirado no artigo Uma certa Aracy, um certo João, de René Daniel Decol, publicado na Revista Gol (de bordo), de agosto 2007.


Não ligue para o que as pessoas pensam. Elas raramente fazem isso.


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terça-feira, outubro 09, 2007

Last Words




Estas foram as últimas palavras de algumas celebridades internacionais.

Se você conseguir lê-las na imagem, então poderá ficar tranquilo, pois isto significa que, provavelmente, as suas não serão proferidas tão cedo...

Pensando nisso, cheguei à conclusão de que as minhas seriam estas:


"Chega de palavras simples
e poemas prosaicos,
entrego-me agora ao misterioso
e sublime desconhecido.

Adeus."


É claro que se essa minha derradeira cena não fosse assim, meio clichê, cheia de referências e, acima de tudo, bem dramática, não seria eu a protagonista.

Mas, a propósito, se você pudesse escolher já, quais seriam as suas últimas palavras?



Bjo.




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segunda-feira, outubro 08, 2007

Árvore de Anne Frank ganha prazo para ser salva



O Conselho Municipal de Amsterdã, na Holanda, adiou a derrubada da árvore que consolou a adolescente judia Anne Frank durante os anos em que ficou escondida dos nazistas na cidade, na Segunda Guerra Mundial.

Em março, o conselho municipal da capital holandesa determinou que a castanheira de 150 anos, e que está apodrecendo, teria que ser derrubada por representar risco à segurança pública.
Depois de protestos, o conselho deu um prazo até janeiro para que os defensores da árvore elaborem um plano de salvação.

A árvore foi um símbolo de esperança para Anne Frank enquanto ela permaneceu escondida dos nazistas junto com sua família em um sótão por 25 meses.

Anne Frank escreveu um diário neste período onde fez várias descrições da árvore, que via ocasionalmente quando tinha chance de chegar perto da janela. A adolescente judia e sua família foram capturados em agosto de 1944.

"Do meu lugar preferido no andar, olho para cima, para o céu azul e a castanheira nua, nos seus galhos pequenas gotas de chuva brilham, parecendo prata, e para as gaivotas e outros pássaros que planam no vento...", escreveu a adolescente em 23 de fevereiro de 1944.

"Eu acredito que, enquanto isto existir, e eu puder viver para ver isto, esta luz do sol, os céus sem nuvens, enquanto isto durar não posso ser infeliz", escreveu Anne.
A adolescente judia e sua família foram capturados em agosto de 1944.
Anne Frank morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen em março de 1945.


O conteúdo completo dessa reportagem você encontra aqui:
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domingo, outubro 07, 2007

No more stupid wars! 2




Tenho pensado comigo mesma se eu poderia fazer algo pelo povo da Birmânia(Myanmar) neste momento crucial de sua história.
Talvez eu não possa.
Talvez eu não possa fazer algo grande ou realmente importante, mas certamente posso fazer algo bom.

Posto isso, eu me sinto como aquele beija-flor que com uma jarrinha de água tentava apagar um incêndio na floresta.
Um elefante que fugia, perguntou para ele:
Você acha de verdade que pode ajudar a floresta com isso?
E o pequeno beija-flor disse:
Eu sei que não posso apagar o fogo, mas, pelo menos, estou fazendo a minha parte.

Então, eu acho que posso sim fazer algo.
Talvez minha arte e minha voz não sejam assim grande coisa, mas eu estou fazendo a minha parte neste momento.
Talvez seja suficiente.
E se eu somar a minha parte, com a sua parte e com a parte dele, a dela, a dele, a dela...


Claudia Fernandes




"The only thing necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing!"



Edmund Burke



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Mais um desastre ecológico em Salvador!

Veja o vídeo:






Mais um desastre acontece por aqui. Qual será a consequência?
A mesma do Alphaville: vistas grossas, influências e o empreendimento está quase pronto.

Enfim, vivemos TODOS neste tal Estado de Direito? Ou o Direito é só o estado de alguns?

Costumo dizer que, quem após conseguir se formar em Direito(eu por exemplo), terminando os cinco longos anos, ainda pensa que o Direito é destinado ao povo e que a Justiça é para todos, não entendeu absolutamente nada!(o que não é meu caso)

O direito é instrumento de manutenção de um status quo, que mesmo aparentemente mudado, vai ser sempre o mesmo. Não se iluda!

Vamos ficar mais atentos, pois tem gente que pensa que pode mandar e desmandar e nada vai acontecer contra esse abuso, pois, além da tão real impunidade, sempre contará com bons advogados, que só são considerados bons porque sabem, como ninguém, achar as tais brechas nas lei e retardar o máximo possível alguma possível punição.

E sempre tem alguém que me pergunta horrorizado: Por que você abandonou o Direito??
Preciso responder?



Leia a notícia:

Aqui


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sábado, outubro 06, 2007

As palavras mais intraduzíveis do mundo




As palavras mais intraduzíveis do mundo


Estudiosos e tradutores profissionais determinaram que "ilunga", uma palavra de uma língua Bantu chamada Tshiluba é a palavra mais intraduzível do mundo, em segundo lugar "Shlimazl", um termo Yiddish para uma pessoa cronicamente sem sorte, e em terceiro "radioukacz", um verbete polonês que designa uma pessoa que trabalhou como telegrafista para a resistência do lado Soviético da Cortina de ferro. Uma palavra do nosso vernáculo, "saudade", também fez parte da lista. Veja as demais:


As dez palavras estrangeiras votadas como as mais difíceis de traduzir são:


1. Ilunga - palavra Tshiluba para uma pessoa que está disposta a perdoar qualquer abuso uma primeira vez, tolerar uma segunda, mas jamais uma terceira.
Nota: Tshiluba é uma linguagem Bantu falada no Sudeste do Congo e Zaire.

2. Shlimazl - pessoa cronicamente sem sorte em Yiddish.

3. Radioukacz - uma pessoa que trabalhou como telegrafista para a resistência do lado Soviético da Cortina de ferro em Polonês.

4. Naa - termo japonês, somente usado na área Kansai do Japão, para dar ênfase a uma afirmação ou a uma concordância com o interlocutor.

5. Altahmam - um tipo de tristeza profunda em Árabe.

6. Gezellig - aconchegante em Holandês.

7. Saudade - palavra da Língua Portuguesa que designa um tipo de sentimento de falta de alguém, de algo.

8. Selathirupavar - verbete da Língua Tâmil para o ato de cabular ou filar aula.
Nota: Tâmil é um dos dialetos falados na Índia. Também é falado em Myanmar, Sri Lanka, Malásia, Singapura e em outros lugares do Sudeste Asiático.

9. Pochemuchka - termo em Russo para a pessoa que faz muitas perguntas.

10. Klloshar - palavra Albanesa para perdedor, fracassado.



O original desse texto está em Inglês, e por incrível que pareça, a palavra que achei mais difícil de traduzir ou explicar foi a nossa "Saudade". E constatei que não sou tão paciente quanto os Bantu, que conheço bem o significado de altahmam e que sou uma pochemunchka desde criancinha...



Bjo.




# Tradução feita por mim.


# Texto original:


Aqui



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sexta-feira, outubro 05, 2007

Carimbo oficial grafa errado "Congresso"






da Folha de S.Paulo, em Brasília

Um único carimbo fabricado com pouco zelo em relação à língua portuguesa fez com que milhares de documentos oficiais da Câmara e do Senado trouxessem um "Congreço Nacional" estampado nos cantos inferiores de suas páginas.

O tropeço vocabular está grafado em documentos como medidas provisórias enviadas pelo Executivo. O carimbo, fabricado em meados de agosto, está em documentos com datas até cerca de três semanas atrás, quando finalmente alguém descobriu o erro.

Segundo a Secretaria Geral do Senado, um funcionário da Secretaria de Coordenação do Congresso - que não teve o nome divulgado - encomendou por conta própria o carimbo, já que o que usava estaria desgastado. Ainda segundo a secretaria, funcionários do Senado passaram desde então a anular manualmente o "Congreço" e a carimbar "Congresso Nacional" ao lado.



***************************************************************************

O que esperar de um congresso com tantos ignorantes metidos a intelectuais?
O que esperar de um cargo que do próprio nome se origina um anagrama de uma de suas principais caraterísticas??

Qual?

S E N A DO R !

Se trocarmos as letras o que surge?

D E S O N R A !

Pois é, meu caro, eles ganham o que ganham para assassinar coisas de valor imensurável como a ética, a honestidade, a vergonha na cara e outros afins, portanto assassinar a nossa pobre gramática seria café muito pequeno para esses senhores, e uma preocupassão açaiz desnecesceçária, não acha?



Bjo.



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(Anagrama copiado de fotos postadas no JAAF)

segunda-feira, outubro 01, 2007

No More Stupid Wars!


Até quando o homem,
esse ser tão fantástico,
inventor do rádio, da televisão,
da linguagem, da morfina
da internet, da civilização
descobridor da penicilina,
da eletricidade, da meditação
explorador da Lua, da Terra,
até quando esse ser dito racional
vai apoiar, fazer e justificar
essa coisa tão estúpida e venal
chamada Guerra?



Claudia Fernandes





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Selinho









Apesar de muita gente não curtir(porque estava se tornando algo repetitivo, isto é verdade), eu devo dizer que gosto desses selinhos, meminhos, miminhos, presentinhos, whatever...

É sempre bom receber uma manisfestação de carinho, de respeito e admiração de alguém. Por que não gostaria?

Quando era pequena, minha mãe sempre me dizia que nunca se deve censurar uma manifestação de carinho. Nunca! E eu sigo esse conselho até hoje, ao pé da letra.

Hoje recebi uma manifestação dessa. Foi o selinho "Este blog vale a pena conferir!" com o qual a Amelie do Correio Feminino me presenteou.

Como não ficar feliz com um selinho tão bacaninha desse?

Fiquei feliz, Amelie, e queria agradecer, tá?

Beijo grande para você.




E como tenho que repassar, lá vai:


Sonolóquios

Oco por fora

José Ferrer

Cordel online

Lady Ma





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Minha família

My kind of Spirit...


You are the elusive Night Spirit.
Your season is Winter, when the stars are bright and frost crystallizes the fallen leaves.
You are introspective, deep-thinking, and mysterious.
Everyone is intrigued and a little intimidated by you because you have an aura of otherworldliness.
You work in extremes, sometime happy, other times sad, but always creative and philosophical.
You are more concerned with the unseen, mystical, and metaphysical than the real world.
Night Spirits have a tendency to get lost in themselves and must be careful not to forget reality, but their imagination is limitless.